Na última quinta-feira (16), o Tribunal de Barcelona realizou uma audiência para decidir sobre o pedido de liberdade provisória de Daniel Alves. Após a sessão, na terça-feira (21)
foi decidido pela manutenção da prisão do jogador.
Antes da decisão, o Ministério Público da Espanha pediu à Audiência de Barcelona, responsável pelo caso, para que o jogador fosse mantido preso, pelas inúmeras provas que o incriminam de violência sexual.
Em 30 de janeiro, a defesa do jogador apresentou um recurso para que ele respondesse ao julgamento em liberdade. A acusação pede que o lateral-direito continue preso, para que ele não fuja para o Brasil. A audiência foi marcada para as 10h no horário de Barcelona (6h de Brasília) e durou menos de duas horas. O objetivo era que ambas as partes apresentassem os argumentos sobre o recurso.
A equipe de defesa também sugeriu a entrega de passaportes do lateral-direito, o uso de pulseira eletrônica e que ele compareça todos os dias em cartórios judiciais da Catalunha. Ele cumpriria as medidas cautelares e não se comunicaria com a vítima, que o acusa de estupro.
A advogada da jovem de 23 anos, Ester García, teme que o jogador alugue um jato particular para o Brasil, como fuga do julgamento. Ela afirma que existem provas suficientes para manter o atleta preso e, após a audiência, disse que acreditava na manutenção da prisão preventiva.
“Mantivemos a mesma postura que fizemos no escrito de acusação, então, entendemos que a prisão preventiva [de Daniel Alves] será mantida, não só por haver indícios de criminalidade, mas também porque existe um risco de fuga elevado”, disse.
Daniel Alves está preso em uma cela no módulo 13 do Centro Penitenciário Brians 2 desde 20 de janeiro, após ter sido acusado de estuprar uma jovem de 23 anos na boate Sutton, espaço luxuoso na capital catalã. O jogador divide o espaço com outro brasileiro, chamado Coutinho, que o auxilia na adaptação ao local. A prisão fica próxima de Barcelona.
Fonte: agoramt.com.br