Atendente viu pó branco que parecia droga misturado aos cacos de vidro
Interior do estabelecimento após chegada da Polícia
O advogado Gilson Vasconcelos Tibaldi de Amorim Silva, de 43 anos, que presenciou a morte do policial militar Thiago de Souza Ruiz em uma conveniência em Cuiabá, na madrugada de quinta-feira (27), disse que a vítima estava “alucinada” e aparentava ter usado cocaína.
Thiago estava aparentando estar alucinado e o depoente percebeu que ele estava usando cocaína, ele estava até com o nariz branco
“Thiago estava aparentando estar alucinado e o depoente percebeu que ele estava usando cocaína, ele estava até com o nariz branco”, afirmou Gilson em depoimento. Ele é amigo do invstigador Mário Wilson Vieira da Silva Gonçalves, que confessou o crime e foi preso.
O testemunho de duas atendentes que estavam no estabelecimento quando tudo aconteceu pode corroborar com essa hipótese. Uma delas viu Thiago ir ao banheiro e voltar mais calmo e a outra contou ter visto um pó branco misturado aos cacos de vidro após a confusão.
Foi coletado material para exame toxicológico da vítima, no entanto ele ainda não foi concluído.
A atendente T.I.S., de 34 anos, trabalhava no caixa quando o grupo chegou e logo de cara viu que Thiago era policial, pois a sua arma estava aparente.
O policial civil Walfredo Raimundo Adorno Moura Junior, de 48 anos, foi quem apresentou Mário a Thiago pouco antes do crime acontecer. De cara os dois teriam se desentendido, mas continuado a conversar dentro da conveniência.
Walfredo, segundo a testemunha, saiu em direção à parte externa para fumar e deixou Mário, Thiago e um amigo do investigador no local.
“Os três ficaram conversando e a vítima levantou para ir ao banheiro; que ao retornar sentou no mesmo lugar, já mais calmo”.
Toda a confusão aconteceu muito rápido e quando Thiago levantou a camiseta para mostrar uma cicatriz em baixo do braço, teve a sua arma retirada de sua cintura por Mário.
O PM avançou para recuperar a sua arma e os dois começaram a lutar, momento em que Mário disparou contra Thiago diversas vezes. A necropsia mostrou cinco perfurações.
A atendente D.C.N., de 30 anos, que abastecia os freezeres no momento da confusão, disse que após os disparos viu um pó branco que parecia droga misturado aos cacos de vidro.
“Que após os disparos, e o ambiente estar desocupado, a depoente percebeu que no chão próximo a mesa onde eles estavam, havia em pó branco, misturado a vidros quebrados, aparentando ser droga, mas a depoente não sabe de quem era e nem viu ninguém fazendo uso”, disse ela em depoimento.
Fonte: midianews