A Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros afirma que irá acompanhar a apuração da morte do cabo Thiago Ruiz, morto pelo investigador Mário Wilson, na quinta-feira (27). A instituição se revolva com o crime e com a “banalidade da vida” diante do crime brutal e destaca a necessidade de cuidado com a saúde mental dos profissionais da segurança. Em nota emitida nesta sexta-feira (28), a associação destaca que a ação do investigador ocorreu em “completo desequilíbrio”.
Conforme nota, é reprovável que um agente da segurança, que deveria zelar pela vida, tenha cometido tal crime.
“Isso nos faz refletir ainda sobre a relevância da oferta do serviço de saúde mental aos profissionais da Segurança Pública, pois um ato de desequilíbrio se torna fatal o resultado e sem reversão. Em nossa Associação ofertamos aos associados o serviço de apoio psicológico e parceria psiquiátrica por entendermos a fragilidade que vivemos”, diz trecho do comunicado.
A nota ainda presta condolências aos familiares do cabo e demonstra sentimento e revolta, sendo esses “combustíveis para agir”.
Veja a nota na íntegra:
A Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado de Mato Grosso vem a público externar seus sinceros sentimentos de condolências aos familiares e amigos do cabo Thiago de Souza Ruiz assassinado, segundo informações preliminares, com sua própria arma por um policial civil.
O caso nos deixa não apenas tristes, mas com sentimento de revolta, pois as imagens divulgadas na noite da última quinta-feira (27/05) mostram uma total falta de preparo, falta de respeito e a banalização da vida de um Policial Militar, e o mais chocante ainda é que todo o episódio foi protagonizado por um Policial Civil, profissional de Segurança Pública que teria o dever de zelar pela vida, e não poderia em hipótese alguma ter agido com todo o dolo vindo a cometer este crime brutal contra um Policial militar, conforme pode ser visto nas imagens coletadas no local.
Informamos que a equipe jurídica através do nosso Coordenador Criminalista Dr Augusto Bouret irá acompanhar as investigações, pois confiamos na imparcialidade das investigações e assim iremos testemunhar que o correto ocorra.
Não podemos ficar em silêncio perante um ato de BANALIZAÇÃO DA VIDA.
Isso nos faz refletir ainda sobre a relevância da oferta do serviço de saúde mental aos profissionais da Segurança Pública, pois um ato de desequilíbrio se torna fatal o resultado e sem reversão. Em nossa Associação ofertamos aos associados o serviço de apoio psicológico e parceria psiquiátrica por entendermos a fragilidade que vivemos.
Por fim, reafirmamos nosso profundo sentimento de tristeza e revolta e informamos que tal sentimento será nosso combustível para agir.
Fonte: gazetadigital