Recente caso do desaparecimento de 3 rapazes no dia 9 de abril, identificados como: Elias Lopes da Silva, 26, Eduardo Sousa de Lima, 26, Alexssandro da Silva Felix, 33, em Campo Verde (131 km ao sul de Cuiabá) causou uma grande comoção na cidade de 44.585 habitantes, conforme dados do Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas na semana passada. Diante da situação e de outros desaparecimentos, o prefeito Alexandre Lopes anunciou instalação de câmeras pela cidade.
Rapazes foram encontrados 10 dias após o desaparecimento, enterrados em covas rasas, em uma área de mata. 3 vítimas não formam os primeiros a desaparecerem e o motivo até hoje não revelado. Eles eram de São Paulo e vieram para a cidade a trabalho para instalação de câmeras de segurança em 6 escolas municipais.
Reportagem exibida pelo Domingo Espetacular revelou que além dos 3 rapazes, outros 7 casos de desaparecimento de pessoas também estão sendo investigados pela polícia. Todas eram pessoas de outras cidades ou de outros estados. Até o momento, nenhum motivo foi apontado para os sumiços somente de pessoas de “forasteiros”. Corpos de Elias, Eduardo, Alexssandro tinham sinais de tortura e só foram localizados através do sinal de celular enterrado com os corpos.
Como forma de segurança, 10 totens de reconhecimento facial foram instalados em Campo Verde. Em entrevista ao Jornal do Meio Dia de quarta-feira (28), prefeito do município, Alexandre Lopes de Oliveira, disse que inicialmente a ideia era que a ferramenta de segurança fosse instalada apenas nas escolas, mas tendo em visto a violência instaurada na cidade, inclusive com a morte brutal de Elias, Eduardo, Alexssandro, ficou decidida a cobertura de outros pontos da cidade.
“Se trata de um equipamento moderno que faz leitura facial, leitura de placa e faz com que as pessoas sejam monitoradas. Temos conseguido espantar da nossa região as pessoas que estão ali com má intenção e tem trazido sensação de segurança”, disse.
Gestor do município destacou que a instalação ocorreu recentemente e que o uso dos aparelhos ocorre em poucas cidades brasileiras. Eles são interligados e monitora as pessoas.
“Já tem surtido efeito! Temos conseguido reduzir os índices de ocorrências policiais e levando [segurança] também para nossa comunidade escolar”, afirmou.
Fonte: gazetadigital