Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) suspendeu curso de formação do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) após denúncia de uma policial penal que afirmou ter sofrido assédio sexual e tortura de servidores da Penitenciária Central do Estado (PCE).
Anúncio de suspensão do curso foi feito na noite de sábado (4). Ao longo do dia, áudio da servidora circulou em grupos. Na gravação, mulher relatou episódio de assédio.
Em seu relato, a policial afirmou que foi apalpada por um dos colegas de profissão. Em outra situação, o homem teria ainda espiado enquanto a vítima banhava e, posteriormente, olhado escondido outras servidoras trocando de roupa.
Contudo, foi após denunciar a situação que a mulher relatou ter sofrido tortura. Isso porque, segundo relato da vítima, um dos membros da gerência a teria vendado e jogado spray de pimenta contra seu rosto.
Diante da situação, Sesp anunciou que irá instaurar procedimento de apuração do ocorrido. Em nota, pasta apontou ainda que não coaduna com abuso de autoridade ou assédio.
Veja comunicado na íntegra a seguir:
“A Secretaria de Estado Segurança Pública (Sesp) esclarece que já determinou a imediata suspensão do curso do Grupo de Intervenção Rápida em Recinto Carcerário da Polícia Penal e que irá instaurar procedimento administrativo para apurar a denúncia.
Além disso, a Polícia Judiciária Civil já abriu inquérito para investigar o ocorrido, sendo que até o momento duas pessoas já foram interrogadas.
O Governo de Mato Grosso reforça que não coaduna com nenhum tipo de abuso de autoridade ou assédio de qualquer natureza”.
Fonte: www.gazetadigital.com.br