“Tenho centenas de motivações, mas a maior delas é voltar com o respeito do futebol brasileiro a nível mundial. O que mais acontece comigo nas ruas são as pessoas parando e pedindo para eu voltar a jogar, porque a situação da Seleção não é das melhores no momento, tanto dentro quanto fora de campo”, disse em entrevista ao ge.
Além de buscar resgatar a conexão entre a Seleção e o torcedor brasileiro, Ronaldo pretende se dedicar totalmente ao processo eleitoral e colocar em prática sua experiência como gestor, uma vez que já foi dono da SAF do Cruzeiro entre dezembro de 2021 a abril de 2024, quando o clube mineiro foi adquirido por Pedro Lourenço, e é o atual proprietário do Real Valladolid, clube da primeira divisão do futebol espanhol.
“Ouvir os ex-atletas, os verdadeiros protagonistas, vai ser importante no meu plano de gestão. Trazer as lendas do futebol brasileiro de volta ao protagonismo. Meu objetivo é fazer com que a CBF seja a empresa mais amada do Brasil”, continuou Ronaldo.
“Esse anúncio é justamente para isso, mandar uma mensagem aos presidentes de federações de clubes de que sou um candidato à presidência da CBF, tenho planos incríveis e, antes de que qualquer um se comprometa com seu voto, gostaria de ter uma conversa pessoal com cada um. Vou rodar o Brasil para sentir isso de cada um. Estou 100% preparado, animado, motivado e com muita gente bacana querendo ajudar”, finalizou o ex-atleta.
Para que consiga lançar sua candidatura, Ronaldo precisa do apoio de, pelo menos, quatro federações estaduais e quatro clubes. A um ano do final de seu mandato, Ednaldo Rodrigues terá um período para convocar es eleições. O colégio eleitoral é constituído por 26 federações estaduais mais a do Distrito Federal, que têm peso três. Os 20 clubes da Série A e os 20 da Série B também formam o colégio, mas com pesos dois e um, respectivamente.