O Santos decidiu se calar após a derrota de 2 a 1 para o Flamengo, na noite desta terça-feira, fora de casa, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os jogadores e o técnico Orlando Ribeiro deixaram o Maracanã sem dar entrevistas à imprensa, algo que é costume depois dos jogos.
O clube está revoltado contra a arbitragem da partida. O Peixe alega que André Luiz de Freitas Castro deixou de marcar um pênalti em Camacho, aos 49 minutos do primeiro tempo. O volante tentou driblar Matheusinho na área, mas foi derrubado pelo flamenguista. O árbitro mandou o jogo seguir e não foi chamado pelo VAR para rever. No contra-ataque, Pedro abriu o placar para os cariocas.
Os jogadores do Peixe se manifestaram apenas nas redes sociais. O presidente Andres Rueda, por sua vez, emitiu uma carta aberta a Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, e Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF. No documento, ele diz que que o pênalti não marcado em Camacho foi uma “ação desastrosa” e “criminosa”.
Instantes depois, a CBF emitiu um comunicado informando que o árbitro André Luiz de Freitas Castro e o VAR Adriano Milczvski foram suspensos por tempo indeterminado. A entidade entende que o desempenho deles no embate “foi abaixo dos padrões exigidos”.
Com o resultado, o Santos segue na 12ª colocação do Brasileirão, com 43 pontos, quatro a menos que o São Paulo, que abre o G8. O Tricolor, no entanto, ainda joga na rodada e pode abrir mais vantagem na briga por uma vaga na Libertadores.
Fonte: www.gazetaesportiva.com