A Rede Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento, e Inovação em Insumos Farmacêuticos Ativos contará com o trabalho conjunto de pesquisadores de diferentes órgãos de pesquisa
A criação da Rede Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento, e Inovação em Insumos Farmacêuticos Ativos, a PROIFA/MCTI, foi o tema do Bate-Papo Ciência e Tecnologia no Dia a Dia da última terça-feira (22). A conversa, conduzida pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes, contou com a participação do secretário de Pesquisa e Formação Científica, Marcelo Morales, além de representantes de instituições que farão parte da PROIFA/MCTI.
A nova rede de pesquisa tem o objetivo de apoiar e acelerar a produção de diferentes tipos de insumos farmacêuticos ativos, conhecidos como IFAs, que são o “ingrediente base” para a fabricação de vacinas. De acordo com o ministro Marcos Pontes, a PROIFA/MCTI vai contribuir de forma definitiva para a produção de imunizantes no Brasil.
“Nosso país sempre foi muito eficiente na vacinação de sua população. As campanhas sempre foram muito efetivas, contra diferentes doenças, como sarampo, paralisia infantil e tantas outras. No entanto, muitos desses imunizantes não são produzidos aqui. Com a PROIFA/MCTI, as vacinas usadas no Brasil poderão ser 100% feitas no Brasil. No caso de novas pandemias, teremos como agir de forma rápida e hábil na criação, desenvolvimento e produção de imunizantes para o enfrentamento das doenças”, ressaltou Pontes.
O secretário de Pesquisa e Formação do MCTI, Marcelo Morales, explicou que a PROIFA/MCTI vai reduzir um gargalo importante da produção de imunizantes no Brasil. “Com o processo sendo realizado do princípio ao fim em nosso país, logo novas vacinas chegarão ao SUS e aos cidadãos, com alta qualidade comprovada”.
Para Leone Andrade, diretor do SENAI CIMATEC, instituto que fará parte da PROIFA, o trabalho que será desenvolvido pela rede vai além de uma questão de saúde pública. “Desenvolver os insumos farmacêuticos ativos em nosso país é uma questão de soberania nacional tecnológica e produtiva. É a independência do Brasil naquilo que diz respeito à imunização do seu povo, e à produção das vacinas necessárias”, concluiu.
Além do SENAI CIMATEC, ainda participarão da Rede Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento, e Inovação em Insumos Farmacêuticos Ativos, pesquisadores de instituições como a UNESP de Botucatu (SP), o CT Vacinas da UFMG, e o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM/MCTI).
Veja abaixo como foi a live:
fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações
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