Reconstituição de afogamento ocorre 45 dias após morte

Reconstituição de afogamento ocorre 45 dias após morte
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Será realizada nesta sexta-feira (12), a partir das 7h30, a reprodução simulada dos fatos que ocorreram durante treinamento do curso de formação do Corpo de Bombeiros e que resultaram na morte por afogamento do soldado Lucas Veloso Perez, 27, na manhã do dia 27 de fevereiro. Reprodução simulada acontece na “lagoa nova” do complexo de Lagoas Trevisan, na Capital, e será conduzida por profissionais da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). Reprodução sugerida pelo Ministério Público acontece 45 dias após a morte.

Inquérito Policial Militar (IPM) completou 40 dias nesta terça (9) e deverá ser prorrogado por mais 20 dias, conforme havia anunciado o Comando Geral do Corpo de Bombeiros. Além do capitão Daniel Alves de Moura e Silva, o “D.Alves” ou “D.Louco”, apontado como o oficial que promoveu as sessões de afogamento em Lucas, o soldado Kayk Gomes dos Santos
também é alvo do IPM. Dois advogados contratados pela família de Lucas acompanharão os trabalhos na lagoa, informou
o pai do jovem morto, Cleuvimar Selvo Perez, 55. Ele assegurou que não tem condições emocionais de acompanhar o evento. Mas acredita que com a reprodução simulada, com base nos depoimentos dos outros jovens que participavam do
treinamento, será impossível sustentar a versão do oficial investigado, que nega ter provocado a situação que resultou na morte do filho.

Cleuvimar também assegura que irá tomar providências em relação a postagens do advogado de D’Alves, nas redes sociais, onde atribui a morte de Lucas ao uso de medicações associadas, jejum no dia do treinamento e a possíveis problemas cardíacos da vítima, assegurando que a imprensa “só fala a verdade quando é bem paga”, ao se referir à cobertura da morte do jovem.

Conforme apuração do Jornal A Gazeta, o capitão responsável por comandar o treinamento em água já havia colocado em risco a vida de outros alunos do curso, inclusive no dia anterior, quando este foi salvo das sessões de tortura por colegas.

D’Alves, que comandava a Companhia dos Bombeiros em Sorriso (420 km ao norte), usufruía de licença-prêmio na data dos fatos e não poderia estar atuando nos treinamentos da corporação.

 

 

 

Fonte: www.gazetadigital.com.br


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