Queda do poder de compra é a maior preocupação dos brasileiros, diz pesquisa

Queda do poder de compra é a maior preocupação dos brasileiros, diz pesquisa
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Levantamento da companhia de seguros BNP Paribas Cardif mostra nível do país acima dos patamares global e latino-americano

A queda do poder de compra é a maior preocupação entre os brasileiros neste ano, segundo pesquisa da companhia de seguros BNP Paribas Cardif

Conforme o levantamento, 88% dos entrevistados apontaram a situação como principal apreensão entre problemas de ordem social.

Entre as cinco maiores situações de riscos que preocupam a população, a perda de poder aquisitivo ficou na frente de mudanças climáticas (85%), conflitos internacionais (85%), juros (72%) e desemprego (63%).

A pesquisa foi feita em 21 países da Europa, Ásia e América Latina.

Dentro da média brasileira, 49% afirmaram estar muito preocupadas com a queda no poder financeiro e 39% possuem algum grau de preocupação com o assunt

A preocupação dos brasileiros está acima da média global (75%) e da América Latina (86%).

Entre os países da região, 40% dos entrevistados apontaram muito preocupação com poder de compra e 46% preocupados em algum nível.

Já na Ásia, 70% da população divide a mesma apreensão, sendo 23% muito preocupada e 47% com algum grau de preocupação.

No continente europeu o nível de preocupação está em 73%, com 27% muito preocupada e 46% com algum grau de preocupação com o poder de compra.

Juros e empréstimos

O levantamento também apontou que 72% da população no Brasil se preocupa com o aumento da taxa de juros. Na última quinta (18), o Banco Central (BC) elevou os juros básicos do país, a Selic, em 0,25 ponto percentual, a 10,75%.

A Selic é usada como referência por instituições financeiras em empréstimos, de modo a acrescentar essa cifra no valor devolvido ao final do negócio.

Mesmo diante desse cenário, mais da metade dos entrevistados tendem a pedir novos empréstimos. O financiamento de imóveis é a principal causa para tomar crédito, seguido pela abertura do próprio negócio (68%) e tratamento médico (66%).

Fonte:  cnnbrasil.com.br


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