Deputado estadual, Gilberto Cattani (PL), saiu em defesa da correligionária, deputada federal coronel Fernanda (PL), que foi apontada como uma das organizadoras da caravana que saiu de Mato Grosso para participar da tentativa de golpe do dia 8 de janeiro em Brasília, quando bolsonaristas invadiram as sedes dos Três Poderes para depredação.
Ao ser questionado sobre o suposto envolvimento da aliada, Cattani afirmou que a organização da caravana não configura em crime. “Qual o crime que ela cometeu? Será que nós estamos vivendo numa democracia onde não podemos manifestar. Se ela ajudou o outro a ir se manifestar, ela cometeu um crime hediondo? A democracia está derretendo”, disse no Salão Negro da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
Na última quarta-feira (22), a Polícia Federal (PF) pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorize a abertura de investigação contra Fernanda. O pedido de abertura do inquérito policial foi baseado no depoimento da aposentada, Gizela Cristina Bohrer, 60.
Além da parlamentar mato-grossense, também são citados dois candidatos a deputado estadual no ano passado: Analady Carneiro da Silva e Rafael Yonekubo, ambos do PTB.
Cattani, por sua vez, afirmou que muitas pessoas estão sendo investigadas de forma irregular, sem ter participado da invasão às instituições. “Tem muita fantasia em cima disso ai. Muitas pessoas inocentes estão sendo investigadas e presas sem ter cometido crime nisso ai, enquanto vagabundos estão sendo soltos ai”, disse.
Fonte: gazetadigital