Marcelo Pecci estava em uma praia na Colômbia com a esposa, com quem se casara há 11 dias
O promotor de Justiça do Paraguai, Marcelo Pecci, de 45 anos, foi assassinado a tiros nesta terça-feira (10) em uma praia na Ilha de Barú, na Colômbia.
Segundo informações do UOL, Pecci acompanhava as investigações da chacina que ocorreu na cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, em outubro do ano passado. A cacerense Rhamye Jamilly Borges de Oliveira, de 18 anos, foi uma das pessoas mortas nesta chacina.
Na ocasião também morreram Osmar Vicente Álvarez Grance, de 32 anos, Kaline Reinoso de Oliveira, de 22 e Haylée Caroline Acevedo Yunis, de 21. Esta última era a filha do governador de Departamento de Amambay, Ronald Acevedo.
Já na data de ontem, o promotor estava acompanhado da esposa, a jornalista Cláudia Aguilera, com quem passava a lua de mel. Eles haviam se casado no dia 30 de abril e acabado de anunciar a gravidez.
A Polícia local relatou que os criminosos chegaram em um jet ski e atiraram diversas vezes contra Pecci. Ao todo, três tiros atingiram o promotor.
Testemunhas tentaram ajudar a vítimas, porém ele não resistiu aos ferimentos e morreu ainda na praia, com o corpo caído na areia.
Além da chacina que matou a mato-grossense, o promotor coordenava no Ministério Público do Paraguai as investigações contra organizações criminosas, incluindo o PCC (Primeiro Comando da Capital), e crimes que envolviam tráfico de drogas, armas, terrorismo, dentre outros.
Chacina no Paraguai
Rhamye estava com as outras vítimas dentro de uma caminhonete na madrugada do dia 9 de outubro, um sábado.
O grupo havia acabado de sair de uma casa noturna quando foram alvos de diversos tiros de suspeitos que estavam em outro veículo.
De acordo com a polícia paraguaia, Rhamye Jamilly foi atingida por 10 tiros.
Rhamye Jamilly havia se mudado há pouco tempo para o Paraguai, onde cursava Medicina na UCP (Universidade Central do Paraguai).
Fonte: www.midianews.com.br