Educadores, gestores estaduais, municipais e especialistas debateram ferramentas para a construção de um ambiente seguro e construtivo
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, participou do evento e enfatizou o trabalho realizado pela Seduc, através das práticas restaurativas nas escolas.
“Através do Plano Educação 10 anos, a nossa equipe tem trabalhado incansavelmente para garantir aos estudantes da rede estadual uma educação de qualidade e uma escola atrativa que faça sentido naquela comunidade escolar. Com isso, nós efetivamos o compromisso, não só de fortalecer o núcleo e acolher os nossos estudantes, mas também o compromisso do Governo do Estado em contribuir com um ambiente favorável, através de ações pacificadoras em conjunto com os demais órgãos”, afirmou.
Representando o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), o desembargador e presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), Mário Roberto Kono de Oliveira, disse que as ações realizadas pela secretaria são fundamentais para o desenvolvimento dos jovens.
“As ações que abrangem a mediação escolar atuam em forma de igualdade na comunidade, contribuindo para as soluções de problemas que possam surgir neste âmbito. Eu tenho certeza da capacidade de transformação e do empenho que cada um dos profissionais da educação em prol da comunidade escolar”, disse.
Para a professora Rosângela da Silva Mercado, do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), a ação da Seduc é importante para debater o tema e realizar troca de experiências.
“Acredito que todos estamos lutando e desempenhando um papel extremamente importante, que é o de produzir espaços de paz dentro dos ambientes escolares. O encontro é uma iniciativa que agrega ecomplementa as ações realizadas na escola”, explicou.
A assistente social Maria Clédiga da Silva, do Centro Estadual de Atendimento e Apoio ao Deficiente Auditivo (CEAADA), afirmou que a ação é uma ferramenta que motiva os profissionais na causa.
“Esses encontros promovidos pela Seduc têm a capacidade de resgatar aquele aluno que acaba deixando de ir pela escola por causa de um conflito. Eu acredito que ações como esta resgatam osestudantes e suas famílias, instruindo-os como peça fundamental nesse processo”, enfatizou.
Patrícia Simone da Silva Carvalho, líder do Núcleo de Mediação Escolar, destacou a necessidade de dialogar sobre a resolução pacífica de conflitos.
“Esses encontros proporcionam as ferramentas para a construção de um ambiente seguro e construtivo, além de ajudar os estudantes a desenvolverem competências emocionais e pedagógicas. Todas essas ações desenvolvidas pelo núcleo de mediação escolar contribuem para a prevenção da violência, ampliando a solidariedade e a consciência de grupo de crianças, adolescentes, educadores, pais e de toda a comunidade. Com isso, nós conseguimos alcançar o nosso principal objetivo que é fomentar a cultura de paz e promover um ambiente saudável e seguro para todos”, pontuou.