O julgamento de Gabigol no CAS funciona com três representantes: um recomendado pela ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem), um pela defesa do jogador e outro pelo próprio CAS, que é considerado o presidente da mesa.
Antes do julgamento decisivo, a defesa de Gabigol decidiu entrar com um pedido de efeito suspensivo. A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem perdeu o prazo para indicar um árbitro e o CAS indicou outro representante para julgar o pedido da defesa. Os três árbitros presentes decidiram pela concessão do efeito suspensivo ao jogador do Flamengo.
Em junho aconteceria o julgamento de Gabigol, mas a ABCD, junto com a União Federal, solicitou o adiamento da sessão, alegando que a acusação não possuía um representante. O CAS aceitou o pedido do órgão e adiou o julgamento, e Gabigol, que estava na Suíça para participar da sessão, teve suas expectativas frustradas.
Agora, o CAS anulou o processo como um todo para dar continuidade ao caso, e, consequentemente, Gabigol também perdeu o efeito suspensivo. A defesa do atacante irá entrar com um novo pedido de efeito suspensivo e na sequência ocorrerá um novo julgamento.