A pressão de Washington para que a China amplie as compras de produtos agrícolas americanos surtiu efeito em 2021.
No caso do principal produto dessa pauta, a soja, o aumento das importações do país asiático foi expressivo, e o movimento tirou espaço do grão brasileiro – embora este tenha mantido seu reinado apesar dos problemas climáticos em algumas regiões produtoras.
Brasil e EUA lideram, nessa ordem, as exportações globais da oleaginosa, e os chineses respondem por mais da metade das importações.
Segundo dados divulgados pela alfândega da China e compilados pela agência Reuters, as compras do país de soja americana cresceram 25% em relação a 2020, para 32,3 milhões de toneladas.
Já as importações chinesas do grão do Brasil caíram 9,5%, para 58,1 milhões de toneladas.
No ano passado, as importações totais de soja da China somaram 96,52 milhões de toneladas, queda de 3,8% em relação ao ano anterior, uma vez que a redução das margens dos processadores pesou sobre a demanda.
Fonte: diariodecuiaba.com