Em entrevista coletiva, nesta sexta-feira, no CT do Corinthians, o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, falou sobre a escolha do estádio para atuar como mandante, já que, devido às enchentes no Rio Grande do Sul, a arena está impossibilitada de receber jogos.
“A gente tem algumas premissas (para escolha do estádio). A primeira da Libertadores era passar por alguns critérios técnicos importantes da Conmebol, aeroporto, capacidade de estádio e tomamos a decisão por Curitiba. A gente pensa em levar o mais para o sul possível para ficar o mais perto da nossa torcida, mas também estamos pensando em outras questões”, iniciou.
“Fizemos esse primeiro passo para esses jogos da Libertadores e tem um no Brasileiro em Curitiba, mas temos jogos em Fortaleza e no Rio é quem sabe se movimentar o menos possível, já que estamos nesse prejuízo sem estádio quanto menos a gente se movimentar é um fator importante. Por outro lado pode ser um campo neutro. Estamos levando em consideração,levantando, provavelmente nesse final de semana e início da semana teremos uma definição a partir da reunião no dia 27, a ideia é dentro do possível se o tempo colaborar no Sul e dependendo da nossa tragédia no nosso estádio, poder levar o nossos jogos o mais próximo da torcida possível”, acrescentou.
O presidente, ainda, aproveitou a oportunidade para atualizar as situações da Arena e do CT do Grêmio, revelando, inclusive, que a possibilidade do estádio não receber jogos em 2024 não é descartada.
“Não conseguimos entrar ainda no estádio, essa é a diferença. Apesar do gramado ter aparecido nas filmagens, o túnel ainda está muito alagado. A gente não conseguiu ter a extensão dos problemas. Conversando com especialistas de grama e estádio quando a água entrou. A gente faz essa previsão otimista e estamos considerando a possibilidade de não dar para jogar neste ano. Otimista, estamos falando em 90 dias”, complementou.
“No que se refere ao CT, entramos lá alguns dias e teve alguns dias que apareceu um solzinho importante porque segundo especialistas em gramado, a gente tinha que ver se a grama estava morta ou não. Dei uma esverdeada, o que é uma boa notícia. Se realmente a grama se recuperar, nem que seja 70% 80% natural, tem partes que serão trocadas, a gente fala em 60 dias sendo otimista. Se a grama morrer, se fala em 90 a 120 dias”, finalizou.
Enquanto isso, o Grêmio está treinando no CT Dr. Joaquim Grava para se preparar para volta aos gramados. A última partida, até então, foi o empate sem gols com o Operário, fora de casa, pela Copa do Brasil, no dia 29 de abril.
O confronto está marcado para acontecer às 19h (de Brasília) da próxima quarta-feira, no Couto Pereira. Com três pontos, o Imortal está na lanterna do Grupo C, mas tem uma partida a menos que Estudiantes (4) e Huachipato (5) e duas de desvantagem para o time boliviano.