Com histórico de atos violentos, suspeito já respondeu a seis inquéritos por crimes de violência doméstica e sexual
Policiais da Delegacia de Sorriso prenderam em flagrante, nesta quarta-feira (07.08), um homem que agrediu a ex-companheira, desta vez quando ela cuidava da neta de apenas uma semana de nascida. O agressor tem um histórico de violência doméstica e familiar e respondeu a seis inquéritos anteriores.
A vítima procurou o Núcleo de Atendimento à Mulher, Criança, Adolescente e Idoso da Delegacia de Sorriso e relatou que a situação recente foi apenas mais uma das reiteradas vezes em foi agredida pelo ex-marido, de quem está separada há quase três anos. A vítima relatou ainda que devido aos traumas do relacionamento abusivo necessitou fazer tratamento psicológico e, temendo pela integridade física dela e das filhas, requereu medidas protetivas.
A última agressão ocorreu na noite de terça-feira, quando o suspeito foi à casa da vítima para ver a filha, quando o genro dela o advertiu para não gritar com a sogra. O suspeito tentou agredir o rapaz e a vítima interveio e foi agredida com um soco na boca.
Diante da situação de flagrante, a equipe de investigação fez diligência e localizou o suspeito em seu trabalho. Durante o interrogatório na delegacia, ele negou enfaticamente ter agredido a vítima. Na tentativa de minimizar as acusações, alegou que foi dar um tapa na orelha do genro da vítima, mas que a ex-mulher “entrou na frente e acabou pegando um tapa no rosto dela”.
A delegada Jéssica Assis autuou o suspeito em flagrante pelos crimes de lesão corporal no âmbito da violência doméstica e violência psicológica e encaminhou a representação pela conversão em prisão preventiva.
A.S.J. de 34 anos, tem um histórico de violência e respondeu a inquéritos instaurados pela Delegacia de Sorriso por crimes de violência doméstica e sexual, como ameaça, lesão corporal, dano e estupro, tendo como vítimas a ex-companheira e duas filhas dela e ainda uma filha do casal. Os procedimentos policiais foram instaurados entre os anos de 2018 e 2021.
“Não se pode desconsiderar o fato de que, apesar de estarem separados há algum tempo, o suspeito continua a cometer atos de violência contra a vítima, demonstrando a persistência de seu comportamento agressivo”, enfatizou a delegada ao representar pela prisão preventiva do agressor.
Raquel Teixeira Polícia Civil-MT