A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,2%, no trimestre encerrado em fevereiro. Informalidade está em 40,2%. Renda caiu 8,8% em um ano
São Paulo – A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,2%, no trimestre dezembro-janeiro-fevereiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo divulgado nesta quinta-feira (31) mostra que a falta de trabalho ainda atinge 12 milhões de brasileiros. A pesquisa revela ainda que o emprego sem carteira assinada foi o que mais cresceu em um ano, 18,5%. E também que a taxa de informalidade atinge 4 em cada 10 brasileiros ocupados. Além disso, a predominância de ocupações precárias leva a uma queda histórica no rendimento médio dos brasileiros. A renda média entre dezembro e fevereiro caiu 8,8% em um ano e, desse modo, é a menor para o período nos últimos 10 anos.
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A taxa de desemprego – estável, em patamar elevado – é quase o dobro da mínima histórica, registrada em 2014, quando chegou a 6,5%. O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado está em 34,6 milhões de pessoas. Já a taxa de informalidade, de 40,2%, significa que o país ainda tem 38,3 milhões de trabalhadores nessa condição. Ou seja, o trabalho informal supera o emprego formal em 3,7 milhões de pessoas.
Desemprego e renda
O rendimento médio real foi estimado em R$ 2.511, o que segundo o IBGE representou estabilidade frente ao trimestre anterior (R$ 2.504). Embora tenha parado de encolher, é a menor renda média do trabalho já registrada em um trimestre encerrado em fevereiro desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. Na comparação anual, o rendimento caiu 8,8% frente a fevereiro de 2021.