“Maior escândalo de corrupção de Mato Grosso”. Essa foi a definição que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) deu ao inquérito que investiga um cartel de empresas da área da Saúde, que visava dominar os contratos com o Estado com ajuda de agentes públicos.
Durante entrevista ao programa Tribuna (rádio Vila Real 98.3 FM), na manhã desta segunda-feira (4), o chefe do Executivo afirmou que há indícios de irregularidades em vários setores da saúde estadual que precisam ser apuradas pelos órgãos de controle.
“Estamos diante do maior escândalo de corrupção de Mato Grosso que já foi detectado. São R$ 40 milhões pagos irregularmente, podendo chegar a R$ 300 milhões com denúncias de malversação. Tem irregularidades em todos os hospitais regionais que até então não tinha o devido conhecimento do público e por parte das autoridades”, disse.
Declaração foi dada quando o gestor comentava sobre a manchete do Jornal A Gazeta desta segunda, que trouxe a informação de que a Polícia Federal solicitou compartilhamento dos inquéritos da Operação Espelho, que apura as supostas irregularidades.
O pedido de compartilhamento ocorre após a Procuradoria Geral da República (PGR) ter decretado sigilo na denúncia encaminhada pelo próprio Emanuel, mais 3 deputados e 14 vereadores da Capital.
Na última quarta-feira (30), dois agentes da PF estiveram na Controladoria Geral do Estado (CGE) para conversar com a administração. A visita institucional não foi revelada, porém, conforme apurado, os policiais buscavam informações sobre auditorias que a Pasta realizou na saúde do Estado
“É necessário descerrar essa cortina para mostrar o lamaçal que vive no governo de Mato Grosso, especialmente na Saúde do Estado”, acrescentou.
Fonte: gazetadigital