PF apreende carros de luxo, dinheiro e bloqueia R$ 6,4 mi de criminosos; mulher é apontada como líder de esquema;

PF apreende carros de luxo, dinheiro e bloqueia R$ 6,4 mi de criminosos; mulher é apontada como líder de esquema;
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A Operação Relutância, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (4) em Mato Grosso e outros 3 estados, apontou uma mulher de 32 anos como líder do esquema e responsável pela venda ilegal de cigarros eletrônicos em Rondonópolis (212 km ao sul). A ação policial também apreendeu veículos de luxo, joias, dinheiro e resultou no bloqueio de R$ 6,4 milhões de bens ativos.

De acordo com as informações apuradas pelo GD, a líder é dona de um site onde comercializa vários produtos, desde cigarros eletrônicos como “pod descartável”, “pod carregável”, “vaper”, baterias, aromatizadores e outros. A página ainda está no ar e avisa que “não aceita pagamento em dinheiro”, somente ‘pix’ e cartões.

Ela chegou a ser presa em agosto de 2023, pela Polícia Militar da cidade, com ao menos 6 caixas com cigarros eletrônicos e seus derivados dentro do carro, durante uma abordagem de rotina. No dia, ela ainda ofereceu R$ 10 mil em propina para ser liberada, o que não aconteceu.

Ao todo, os agentes cumpriram 33 mandados de busca e apreensão, um de prisão preventiva, bloqueio de bem imóvel, além do bloqueio do montante milionário. Durante os mandados de busca, foram apreendidas joias, carros de luxo e dinheiro. A quantia apreendida não foi informada.

A ação da PF ocorreu nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sorriso, Campo Grande (MS), Redenção e Xinguara (PA) e Goiânia (GO). Em Rondonópolis, duas pessoas foram presas em flagrante. Uma por tráfico de drogas e outra por porte ilegal de arma.

A operação

As investigações apontam que o esquema criminoso utilizava diferentes veículos para o transporte dos cigarros eletrônicos e outros produtos, do Paraguai até Rondonópolis. O município era o “centro” de distribuição das mercadorias para outros estados brasileiros, onde eram revendidas em grandes quantidades.

Nas cidades de destino, os produtos eram vendidos em lojas físicas e pela internet, sendo entregues por meio de veículos.

Os acusados responderão por crimes de contrabando, descaminho, receptação, falsidade ideológica, desobediência e associação criminosa.

 

 

 

 

Fonte: www.gazetadigital.com.br


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