Paris dá a largada nos Jogos Olímpicos de 2024

Paris dá a largada nos Jogos Olímpicos de 2024
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Cerimônia inovadora a céu aberto foi a primeira da história a ser realizada fora de um estádio. Mesmo sob chuva, espetáculo encantou, deixando para trás sabotagem de trens que assustou a França mais cedo no mesmo dia

A Torre Eiffel iluminada: evento transcorreu sem maiores incidentes, para alívio do presidente Emmanuel Macron e do Comitê Internacional Olímpico

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 foi realizada nesta sexta-feira (26/07) na capital francesa, tendo o rio Sena e a Torre Eiffel como cenários inéditos de um espetáculo que durou quatro horas e, apesar da chuva, encantou o público à medida em que a noite caía, destacando um grandioso jogo de luzes.

O evento – o primeiro a ser realizado fora de um estádio – transcorreu sem maiores incidentes, após a sabotagem na madrugada da rede ferroviária francesa.

A cerimônia teve início às 19h30 do horário local (14h30 de Brasília), ainda sob a luz do dia, com a transmissão de um vídeo da lenda do futebol Zinedine Zidane correndo pelas ruas de Paris com a tocha olímpica – que, após percorrer os subterrâneos de Paris nas mãos de crianças, ressurgiu à beira do rio Sena, via por onde desfilaram, ao longo de seis quilômetros, os barcos que levavam as delegações de atletas dos 206 países que participam da competição

O evento teve ainda apresentações de divas pop como Lady Gaga e Celine Dion, além de diversas referências à cultura e história francesas. Nos telões, a tocha olímpica foi mostrada sobre os telhados de Paris e cruzando o Museu do Louvre antes de chegar ao Trocadéro, do outro lado da Torre Eiffel, e ao jardim do Palácio das Tulherias, onde foi acesa a pira olímpica – desta vez em um balão que subiu aos céus de Paris.

Nos momentos finais do show, uma amazona prateada deslizou pelo Sena sobre um cavalo (mecânico) igualmente prateado trazendo a bandeira olímpica. Depois, montada sobre um cavalo (real) branco, ela juntou-se aos atletas que, pelo asfalto, levavam as bandeiras de seus respectivos países

“No nosso mundo olímpico não há Sul Global ou Norte Global”, discursou Thomas Bach, chefe do Comitê Olímpico Internacional. “Todos seguimos as mesmas regras e pertencemos à família olímpica. Nós vivemos em solidariedade mútua. Em um mundo despedaçado por guerras, é graças a essa solidariedade que podemos todos nos reunir esta noite.”

Fonte:   dw.com


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