Quando o assunto é Pelé, a rivalidade fica de lado. Após a morte do Rei do Futebol nesta quinta-feira, o Palmeiras decretou luto oficial de sete dias em respeito ao maior ídolo da história do Santos e do futebol brasileiro.
Por meio de suas redes sociais, o Palestra divulgou texto comunicando a decisão da presidente Leila Pereira. O time informou que, durante o período, as bandeiras do Palmeiras, do Brasil e do estado de São Paulo, em frente à sua sede oficial, estarão a meio mastro.
“A presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras, Leila Pereira, decreta luto oficial por sete dias em homenagem ao Rei Pelé, maior atleta de todos os tempos, que morreu nesta quinta-feira (29), aos 82 anos, em São Paulo (SP). Durante esse período, as bandeiras do Palmeiras, do Brasil e do estado de São Paulo, localizadas em frente à Praça dos Bustos na sede social, permanecerão hasteadas a meio mastro”, divulgou o Palmeiras.
Além disso, o clube trocou suas fotos em suas redes sociais por uma com um laço preto ao lado do escudo alviverde, representando o luto pela morte do Rei Pelé.
Pelé tornou-se o maior ídolo e artilheiro da história do Santos, marcando época em um dos times mais vitoriosos do esporte. Ao lado de Pepe, Dorval, Coutinho e Mengálvio, conquistou seis Brasileirões, duas Copas Libertadores, dois Mundiais e dez Estaduais, consagrando a “camisa 10” do clube alvinegro.
Além do Santos, Pelé colocou seu nome na história ao vestir a camisa da Seleção Brasileira. Com a amarelinha, conquistou três Copas do Mundo, em 1958, 62 e 70. Além disso, acumula diversos feitos individuais: o maior artilheiro do Brasil, com 77 gols, ao lado de Neymar, que atingiu o feito na Copa do Catar; o jogador mais jovem a marcar um gol em Copa, se destacando também por ter balançado as redes duas vezes na decisão de 1958, contra a Suécia, e outra na final contra a Itália, em 1970.
Em sua carreira, foram 1283 gols marcados em 1366 partidas disputadas, tendo uma média de 0,94 tentos por jogo. Pelé foi reconhecido não apenas pelos gols ou títulos conquistados, mas pela maneira encantadora que se apresentava com a bola nos pés. Após se aposentar no futebol brasileiro, Edson se despediu do esporte com a camisa do New York Cosmos, com um contrato que explorava comercialmente a imagem do atleta.
Fonte: www.gazetaesportiva.com