Para aprender algo novo, é preciso praticar, praticar, praticar, diz o senso comum — aquela ideia de que “a prática leva à perfeição”. Mas uma série de estudos científicos vem apontando que a prática incessante pode não ser o jeito mais eficiente de aprender uma nova habilidade: o cérebro precisa de descansos para consolidar o conhecimento recém-adquirido e transformá-lo de uma memória transitória para uma memória duradoura.
E uma das descobertas mais recentes é de que pequenas pausas intercaladas com a prática da atividade levam a grandes ganhos de aprendizado: o cérebro aproveita essas pausas para fazer um “replay” mental superveloz do que acabou de aprender, reforçando a habilidade recém-adquirida.
Esses pequenos intervalos podem ser particularmente produtivos para o cérebro de quem pratica novos movimentos minuciosos e repetitivos, como atletas ou músicos. Mas os cientistas esperam usar esse conhecimento também para ajudar pacientes vítimas de derrames. Neste vídeo, a repórter Paula Adamo Idoeta detalha as descobertas do pesquisador brasileiro Leonardo Claudino, coautor de um estudo sobre esse assunto nos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos. O estudo dele está aqui: https://www.sciencedirect.com/science….
A reportagem completa está aqui: https://www.bbc.com/portuguese/geral-…
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