O novo técnico do Santos já está no Brasil. Após período no Catar, acompanhando partidas da Copa do Mundo, Odair Hellmann desembarcou em solo brasileiro na noite desta terça-feira. No aeroporto de Guarulhos, o treinador falou sobre o trabalho que terá pela frente no Peixe e pediu calma no processo de busca por reforços.
“Agradeço a oportunidade de ser treinador do Santos. Agradeço ao presidente e ao Falcão. Eu posso dizer que a minha contribuição vai ser com trabalho. Vir aqui e dar um discurso é mais fácil, mas eu prefiro ir para lá agora, mesmo depois de 15 horas de viagem, mesmo cansado, para me reunir, fazer uma reunião para continuar falando de Santos e para que a gente consiga fazer o melhor trabalho possível”, disse em entrevista ao portal De Olho no Peixe.
Como informou a Gazeta Esportiva, o comandante trabalhou virtualmente, direto do Catar, já tendo em vista a próxima temporada. Ele participou de reuniões online com a cúpula santista e vem exercendo papel importante quanto ao planejamento para 2023. Para o técnico, mesmo se o elenco do Peixe for curto em 2023, não será grande problema.
“Quanto menos jogadores você tem no plantel, mais oportunidade você dá aos meninos para que possam treinar junto com o grupo principal e mais você pode dar personalidade e confiança para quem está trabalhando lá. Quanto mais jogadores você tem no grupo, mais difícil é manter uma filosofia de treino. Na minha filosofia, todos trabalham o mesmo conceito e o mesmo tempo”, contou.
Ainda assim, para a temporada de 2023, o Santos segue atento ao mercado. Um nome próximo do clube é Stiven Mendoza, atacante do Ceará. Além disso, o clube comprou em definitivo o volante Rodrigo Fernández, que estava emprestado pelo Guarani, do Paraguai.
No desembarque, Hellmann falou ainda sobre a busca de reforços. O treinador pediu calma à torcida, já que a procura não está sendo fácil devido aos preços inflacionados. Apesar disso, o time segue atento.
“Nós estamos vendo o mercado. O mercado está muito difícil para todos, não só para o Santos. O mercado está muito caro. Precisa de muito dinheiro e poucos times no Brasil têm essa capacidade. Temos que ter calma, mas isso não significa que a gente não está trabalhando e tentando qualificar o grupo. Eu preciso passar confiança para aqueles que estão lá, o grupo que ficou. Vamos precisar de grupo. Um time não consegue sobreviver a todas as competições. Precisa de grupo, precisa de jogador. Tem os meninos, também, que a gente precisa dar oportunidade. Vamos avaliar tudo com calma. Vamos fazer um alicerce sólido para que a gente possa conquistar tudo que a gente precisa”, encerrou.
Fonte: www.gazetaesportiva.com