Obras são realizadas em parceria com o Governo Federal, ao custo total de R$ 221,1 milhões
Construído em parceria entre o Governo do Estado e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o novo Hospital Universitário será a maior unidade hospitalar estadual em área construída. O investimento total na obra é de R$ 221,1 milhões, sendo que mais da metade com recursos estaduais.
A estrutura de 58,3 mil metros quadrados está 47% executada, atualmente. A unidade terá oito blocos, com 228 leitos de internação, 68 de repouso e 63 de UTI, sendo 18 pediátricos e 25 neonatais. Também serão construídos 12 centros cirúrgicos, 85 consultórios, 45 salas de exame e 21 salas para banco de sangue e triagem.
Na terça-feira (19.09), as obras do novo hospital foram vistoriadas pelo governador Mauro Mendes. Ele lembrou que assim que for finalizada, o que está previsto para novembro de 2024, a unidade será gerida pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, órgão do governo federal.
O atual Hospital Universitário Júlio Müller atende a uma série de especialidades médicas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além de ser usada na formação de profissionais com os programas de residência médica. A expectativa é que a nova estrutura, localizada na MT-040, entre Cuiabá e Santo Antônio do Leverger, melhorem o serviço oferecido.
“Esse hospital trabalha, principalmente com média e alta complexidade, casos mais raros, difíceis de se observar. É um campo enorme de estágio e aprendizados”, explicou o reitor da UFMT, Evandro Aparecido Soares da Silva.
As obras do novo hospital podem ser acompanhadas ao vivo pelo site da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT). As imagens mostram a evolução na obra nos últimos quatro meses, com a construção de novos andares.
O novo hospital universitário começou a ser construído em 2012, com a estimativa de entrega até a Copa do Mundo de 2014, servindo como referência para o público que viesse acabar os jogos, além de melhorar a estrutura de ensino para os alunos da UFMT.
No entanto, o contrato foi rescindido em 2014, devido ao não cumprimento do cronograma. Apenas 9% das obras estavam executadas e o terreno tinha alagamentos. A atual gestão realizou uma série de estudos e uma nova licitação foi lançada em maio de 2020. Após a elaboração dos projetos executivos, as obras começaram em novembro de 2021, com previsão de três anos de execução.