Natasha defende políticas públicas para espaços como a Casa das Pretas

Natasha defende políticas públicas para espaços como a Casa das Pretas
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Pré-candidata ao Senado apontou falta de representatividade e apoio para manter ações

O Instituto de Mulheres Negras (Imune) preparou uma vasta programação para celebrar o Julho das Pretas em Mato Grosso. A 10ª edição traz de volta às atividades presenciais como oficinas, palestras e show de poesia. A programação está sendo realizada na sede do Imune, que funciona no Centro Cultural Casa das Pretas, localizado na Praça da Mandioca, em Cuiabá.

A médica e pré-candidata ao Senado, Natasha Slhessarenko (PSB), esteve no espaço e conversou sobre as necessidades e dificuldades das mulheres negras em nosso estado, população que representa mais de 60% das pessoas que vivem com algum tipo de vulnerabilidade.

“Pouca gente sabe do trabalho grandioso que essas mulheres estão fazendo aqui na Casa das Pretas, pelo Imune. Tenho muita gratidão pela recepção e generosidade que toda a equipe teve em me colocar a par da situação, da falta de representatividade e apoio para manter ações tão necessárias. Principalmente na formação política. É um trabalho sensacional e que toda a sociedade e governos devem apoiar, é o mínimo. Precisamos avançar em políticas públicas, a gente só faz isso ouvindo quem sabe da realidade dessa população”, enfatizou a pré-candidata ao Senado, Dra Natasha.

O Centro Cultural Casa das Pretas foi inaugurado em outubro de 2021, com a proposta de abarcar ações comunitárias protagonizadas pela comunidade negra – especialmente as mulheres negras. Desde a sua inauguração, passando pelas dificuldades da pandemia, o Imune vem articulando iniciativas culturais, ações educativas sobre raça, gênero, equidade e LGBTQIA+. Além da formação política para participação cidadã na defesa dos direitos humanos.

“Essa é primeira grande estrutura do movimento negro no estado e uma das maiores do país. A Casa das Pretas é um espaço que a gente busca integrar todas as ações comunitárias protagonizadas pela comunidade negra, especialmente as mulheres negras. Também promovemos ações sociais, como distribuição de cestas, cursos de qualificação. Recentemente realizamos, com a ajuda de diversos parceiros, o primeiro mutirão de retificação de nome e gênero de pessoas trans. Com tantas atividades, ainda não temos um aporte financeiro fixo para as despesas”, disse a coordenadora Antonieta Luisa Costa, a Nieta.

Para a representante do movimento negro, as ações pontuais são paleativas, mas uma mudança efetiva só vai de fato acontecer quando existirem políticas públicas educacionais  e de saúde voltadas para a população negra, que é maioria no país. Nieta ainda se comprometeu em enviar à Natasha uma carta de intenções com as demandas necessárias no âmbito estadual, além dos projetos e leis voltados para a comunidade negra e que estão parados no Congresso.

 

 

 

 

Fonte: www.midianews.com.br


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