O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, defendeu a retomada da política do governo do presidente Lula de incentivo ao biodiesel. Desde a primeira reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), em fevereiro, ficou definido o aumento do percentual de biodiesel ao diesel nas misturas B13 e B15, de forma progressiva.
“Não tem como nós ficarmos mais discutindo a poluição do mundo, não tem como discutirmos mais a captura de carbono, mas ficar consumindo produto fóssil, combustível fóssil. É inconcebível, no Brasil, querer fazer conta e comparar mísero R$ 0,01 que custa um litro de biodiesel na mistura na bomba por litro, em detrimento de termos que consumir diesel S-500, altamente poluidor, altamente carregado de enxofre, num momento em que o mundo fala em descarbonização”, destacou o ministro durante a abertura da IV Biodiesel Week, sediada no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), nessa quinta-feira (10).
De acordo com o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Oleaginosas e Biodiesel do Mapa, Donizete Tokarski, o biodiesel é agregação de valor à indústria nacional e ao desenvolvimento regional, pois já possui 59 indústrias em 15 estados de todas as regiões brasileiras.
Presidente da Frente Parlamentar Mista de Biodiesel (FPBio), o deputado federal Alceu Moreira evidenciou o trabalho com o biodiesel afirmando que o Brasil é um grande produtor e que é um fator de redenção social. “Um sistema permanente com absoluta confiabilidade de produção e consumo porque a máquina compradora são os produtores”, concluiu.
O combustível renovável é uma ferramenta fundamental para a progressão da sustentabilidade do planeta, ressaltou o presidente do Conselho Superior da Ubrabio, Juan Diego. “Muito se escuta sobre a retomada dos efeitos econômicos e sociais que é importante e, principalmente, na sustentabilidade ambiental, social e econômica, três aspectos significativos. Além disso, aproveita as riquezas naturais, o sol, a chuva e as terras agricultáveis”, disse.
Fonte: cenariomt.com.br