Cuiabá e Várzea Grande tiveram as piores “perdas”, informou o presidente da AMM, Neurilan Fraga
Os municípios de Mato Grosso vão fechar o ano com perda de R$ 220 milhões na receita.
A quantia se acumulou no segundo semestre de 2022, após a redução na cobrança do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e telefonia.
Segundo o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, nos últimos seis meses houve uma queda “extraordinária” no recolhimento do imposto que modificou drasticamente a previsão do início do ano.
“No começo do ano eu cheguei a falar que os municípios não teriam perda, porque a arrecadação estava crescendo, mas, depois da mudança no ICMS, a queda foi extraordinária, com registro de 30% de perda em um mês”, disse.
Cuiabá e Várzea Grande
Quase um terço dos R$ 220 milhões ficou concentrado em Cuiabá e Várzea Grande. Os prefeitos informaram nesta semana que a perda foi, respectivamente, de R$ 63 milhões e R$ 20 milhões.
O caixa mais apertado já reflete na estimativa de receita para o próximo ano. Segundo Neurilan, o crescimento de 6% previsto na distribuição do ICMS ficará praticamente anulado.
“A perda deste ano deve fechar em 5%, se em 2023 for confirmado os 6% estimados, a receita ficará tecnicamente empatada com a deste ano, calculando a diferença”, comenta.
Fonte: olivre