Nesta semana, um grupo de indígenas da etnia Enawenê-Nawê denunciou ter sido atacado com balas de borracha por seguranças de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), localizadas ao longo do Rio Juruena, entre os municípios de Campos de Júlio e Sapezal, no Noroeste de Mato Grosso.
Seguranças da empresa Hydria Participações e Investimentos S.A. são acusados de atirar contra os indígenas, durante protesto.
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Os indígenas afirmam que a presença dos empreendimentos ao redor de suas terras reduziu a presença de peixes nos rios.
A companhia é propriedade do empresário Eraí Maggi Scheffer, que é integrante do Conselhão do Governo Lula (PT), conforme lembra o jornalista Guilherme Amado, em sua coluna, no site Metrópoles.
Rei da Soja”, Eraí é presidente do Grupo Bom Futuro e primo do ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP).
Indígenas afirmam que os seguranças usaram armas com balas de borracha contra uma manifestação que contava com mulheres e crianças.
A Hydria informou ao G1 que os indígenas ameaçam invadir as PCHs para forçar mudanças em um acordo assinado em 2012.
A empresa diz que a Justiça liberou o uso de força policial para proteger as suas instalações.
Fonte: diariodecuiaba.com.br