MT: VIGIAR: MT tem 30,50% dos municípios com nível crítico de queimadas

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Monitoramento da situação ambiental reforça prevenção para redução dos fatores de riscos à saúde da população

Esse cenário contribui para o aumento da poluição atmosférica e interfere negativamente na saúde respiratória da população

O Programa de Vigilância em Saúde Ambiental e Qualidade do Ar (Vigiar) revela que 43 municípios (30,50%) registram situação crítica devido à ocorrência de focos de calor, em Mato Grosso.

Esse cenário contribui para o aumento da poluição atmosférica e interfere negativamente na saúde respiratória da população.

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Conforme o Vigiar-MT, disponibilizado pela Secretaria de Estado de Saúde, as cidades críticas estão distribuídas, principalmente, pelas regiões Norte, Nordeste, Sudoeste e Centro-Sul do Estado.

Os dados são referentes ao período de janeiro a junho deste ano.

Na lista estão Água Boa, Aripuanã, Bom Jesus do Araguaia, Brasnorte, Cáceres, Campinápolis, Campo Novo do Parecis, Canarana, Cláudia, Cocalinho, Colniza, Comodoro, Confresa, Sorriso, Poconé, Santa Cruz do Xingu, São Felix do Araguaia, Vila Bela da Santíssima, entre outros.

Outros cinco apresentam nível alto de ocorrências de focos de calor, sendo eles, Lucas do Rio Verde, Nova Bandeirantes, Nova Lacerda, Santa Rita do Trivelato e Trivelato.

Outras 48 cidades – ou seja, 34,04% – apresentaram percentual ocorrência mínimo e, as demais (50), entre baixo e médio.

A ideia do monitoramento ambiental é orientar os gestores municipais para que adotem as medidas necessárias para redução dos fatores de riscos, consequentemente, proteger a saúde da população.

“Alertamos os gestores municipais, maior atenção a qualidade do ar no município de jurisdição, visto que, conforme apresentado, os maiores registros de focos de queimadas no Estado de Mato Grosso, estão associados ao período de seca (maio a outubro)”, traz o documento.

Os grupos a serem protegidos, prioritariamente, são as crianças, os idosos, pessoas com doenças respiratórias e pessoas com problemas cardíacos.

“Assim, considerando a criticidade desse período climático, com baixa umidade relativa do ar, situação que aumenta a probabilidade de ocorrência de incêndios florestais e queimadas, cujas emissões contribui para o aumento da poluição atmosférica e interferem negativamente na saúde respiratória da população”, reforça.

O Vigiar aponta ainda que, conforme a legislação, causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora, é crime com pena de detenção e multas.

Além disso, no perímetro urbano as queimadas são proibidas o ano todo.

Vale lembrar que, neste ano, o Governo de Mato Grosso decretou prazos ampliados para o período proibitivo de uso do fogo em 2024.

Na Amazônia e Cerrado, o uso do fogo fica proibido entre 1º de julho a 30 de novembro, e no Pantanal, entre 1º de julho e 31 de dezembro.

Fonte:   diariodecuiaba.com.br


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