Nesta semana, o prefeito Emanuel Pinheiro voltou a criticar a decisão de se implantar modelo rodoviário
O governador Mauro Mendes, que voltou a defender o BRT
O governador Mauro Mendes (União Brasil) voltou a defender, nesta quarta-feira (7), a adoção do BRT (ônibus de trânsito rápido) na Grande Cuiabá no lugar do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).
Mendes concedeu pela manhã uma entrevista à rádio Capital FM, durante a qual relembrou os casos de corrupção envolvendo o modal sobre trilhos.
Nesta semana, o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), que sempre foi contrário ao BRT, apontou irregularidades na licitação que consagrou o consórcio liderado pela empreiteira Nova Engevix como o vencedor.
“Esse negócio [VLT] nasceu baseado na corrupção. E tem gente até hoje defendendo o filhotinho da corrupção”, afirmou. O ex-governador Silval Barbosa confessou ter recebido propina no contrato do VLT.
“O prefeito da Capital, o senhor Emanuel Pinheiro, que na época era o presidente da Comissão de Fiscalização das Obras da Copa [Na Assembleia], deveria estar fiscalizando isso, mas o que ele fez? Tem aquela imagem, que todo mundo se lembra, do dinheiro indo para o paletó. Então, esse negócio de VLT está todo envolvido com corrupção”.
O governador ainda defendeu o BRT, classificando-o como mais moderno e sustentável que o VLT. Conforme Mendes, o modal rodoviário é elétrico, tem ar-condicionado, wi-fi e acessibilidade, além de ser movido a bateria de lítio.
“Tem uns aí que mentem para a população falando que é poluente, porque é a diesel, então vai continuar poluindo a cidade. Mentira. Quem fala isso está tentando enganar a população”.
“[Bateria de lítio] É tendência na indústria automobilística mundial. O tal do VLT usa aqueles fios aéreos, os mesmos daqueles bondinhos de 200 anos atrás. A tecnologia está superada”, afirmou.
“Esses vagões que estão lá em Várzea Grande, aquilo lá não é do governo, é da empresa. Aquilo lá está defasado, aquilo ali mandaram sucata, mandaram coisa defasada lá em 2013. Ou seja, há quase dez anos. Há dez já era algo meio fora de uso e eles mandaram para cá porque aquele contrato, ele nasceu pela corrupção”.
O contrato para o início das obras do BRT foi assinado na semana passada pelo Governo e o consórcio, depois que o Supremo Tribunal Federal cassou uma decisão do Tribunal de Contas da União que havia paralisado o projeto a pedido de Emanuel Pinheiro.
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Fonte: midianews.com.br