O ex-prefeito Adilton Sachetti (Republicanos), numa entrevista concedida ao A TRIBUNA nesta sexta-feira (21), afirmou que não desistiu dos planos de disputar, no próximo ano, a Prefeitura de Rondonópolis, que comandou por quatro anos, entre 2005 e 2008.
“Permaneço com o meu nome colocado à disposição e vontade de disputar a prefeitura não falta”, atesta Sachetti, rebatendo os rumores de que ele não estaria mais demonstrando disposição de entrar na corrida pela sucessão do prefeito Zé Carlos do Pátio (PSB).
Avaliou ainda que, neste momento, onde os nomes que pretendem disputar o comando do Paço Municipal, na eleição de 2024, estão se movimentando em busca de espaço, ele seguirá trabalhando pela construção da unidade das forças políticas em torno de um projeto de desenvolvimento da cidade.
“É natural que cada um busque ocupar o seu espaço. Eu vou trabalhar pela unidade das forças políticas que comungam de ideias próximas sobre a gestão do município. Vou conversar com todos, sem distinção, que queiram discutir a construção de um projeto de futuro para a cidade”, argumentou o ex-prefeito.
Revelou que tem, nesta semana que está começando, uma conversa marcada com o presidente regional do PL, o ex-prefeito Ananias Filho. “Era para termos conversado esta semana, mas não foi possível, pois estive fora da cidade. Então, estamos acertando para conversar lá para terça-feira”, antecipou.
Afirmou ainda que tem conversado com o deputado Thiago Silva, que é o nome colocado pelo MDB para a corrida sucessória. Assim como também já conversou sobre a eleição com o deputado Cláudio Ferreira, que está de saída do PTB e deve se filiar ao PL, por onde pretende concorrer pela segunda vez à prefeitura no ano que vem.
Sachetti, inclusive, não descartou a possibilidade de dialogar com o nome que está sendo lançado pelo PT, o empresário do agronegócio e assessor especial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Ernesto Augustin, o Teti.
“É um amigo que tenho e que está demonstrando vontade de disputar a prefeitura. A participação do Teti, que é um empresário e uma pessoa bastante preparada, engrandece o debate e pode contribuir muito com a cidade”, enfatizou o ex-prefeito
Adilton Sachetti ressaltou que é só no ano que vem, mais próximo das convenções partidárias, “é que se deve definir, com grandeza e maturidade, o melhor nome para ser candidato. Agora, o momento é de sentar e conversar com todos, principalmente com que tem pensamentos próximos sobre a gestão da cidade”, afirmou.
O ex-prefeito também avalia que as questões relacionadas aos problemas e as necessidades da cidade devem estar acima das discussões ideológicas no debate sobre o processo eleitoral do próximo ano.
“A discussão não pode ser pautada apenas por direita e esquerda. A polarização deve estar presente na eleição do ano que vem. Mas, esta questão deve ficar num segundo plano”.
Para o republicano, o que deve estar no plano central do debate “são problemas reais da população, é a discussão da cidade que queremos para o futuro. O próximo gestor não pode ser o prefeito da esquerda ou prefeito da direita. Tem que ser o prefeito de todos”, sustentou Sachetti.
Fonte: atribunamt.com.br