Grupo tido como criminoso criava empresas laranjas para fraudar impostos, diz MPE
Além disso, jamais respondeu a processos na Justiça, tem emprego e residência fixa, o que poderia levar a substituição da prisão preventiva pela adoção de medidas cautelares como a utilização da tornozeleira eletrônica.
Outro argumento é que os fatos atribuídos pelo Ministério Público Estadual (MPE) remetem ao período de 2012 a 2019, portanto, não existe contemporaneidade para justificar a prisão preventiva autorizada pela juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Mendes.
SONEGAÇÃO MILIONÁRIA
De acordo com denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o empresário Geraldino Barbosa de Queiroz é acusado de praticar crimes de organização criminosa, falsidade ideológica e sonegação fiscal na criação de “empresas fantasmas”, que estariam em nome de “laranjas”. As fraudes teriam ocorrido entre os anos de 2012 e 2019.
O empresário é tido como responsável pela abertura de 10 das 18 empresas envolvidas no esquema, o que gerou um prejuízo estimado em R$ 8,5 milhões aos cofres públicos.
De acordo com informações do processo, os réus Arci Gomes, o “Tida”, Handerson Luiz Correia, Geraldino Barbosa de Queiroz, o “Tato”, John Maycon Lima de Queiroz, Fuad Jarrus Filho, Rodrigo Dombroski da Silva, Tiago Dombroski da Silva, André de Oliveira Dias e Douglas dos Reis Schmitt estariam envolvidos num esquema de sonegação de impostos e falsidade ideológica na criação de “empresas fantasmas”, que estariam em nome de “laranjas”.
Arci Gomes, um dos réus, é um empresário do setor madeireiro da região de Juína.
“Teria sido possível identificar que Arci Gomes supostamente utilizava de diversas empresas registradas em nome de ‘laranjas’ para vender madeira para fora do Estado sem recolher impostos”, diz trecho da denúncia.
Fonte: folhamax.com