MT: SEM PROVAS SUFICIENTES: Justiça absolve policial de MT acusado de cobrar propina para “travar” investigação de furto

MT: SEM PROVAS SUFICIENTES:  Justiça absolve policial de MT acusado de cobrar propina para “travar” investigação de furto
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Episódio aconteceu em 2011 quando veículo com carga de sal foi furtado no Tijucal

O investigador da Polícia Civil Jerônimo Santana de Souza foi absolvido pela juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Mendes, da acusação de ter cobrado propina de R$ 15 mil para impedir uma investigação de um furto de um caminhão de sal no bairro Tijucal em Cuiabá. Também foi absolvido o vendedor Alessandro Pereira da Silva. Ambos foram acusados de corrupção passiva.

A sentença foi publicada nesta terça-feira (14) no Diário da Justiça. O Ministério Público de Mato Grosso deu parecer favorável à absolvição por entender que não havia provas suficientes para motivar uma condenação.

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A versão apresentada pela vítima não foi confirmada pelos demais elementos de provas colhidos, sendo o relato da vítima insuficiente para ensejar o juízo condenatório“, diz um dos trechos da sentença.

Consta nos autos que no dia 1º de agosto de 2011, um caminhão Mercedez Benz, de propriedade de Josuel Aparecido da Cruz, foi furtado quando estava estacionado em um terreno ao lado de um posto de combustível localizado no bairro Tijucal.

A vítima foi até o Cisc-Sul (atual 3ª Delegacia de Coxipó) e comunicou o furto ao policial civil Jerônimo Santana de Souza, na época chefe de operações.

O investigador, por sua vez, informou que seria necessário pagar R$ 15 mil para que fosse intermediado com os criminosos a entrega do veículo com a carga de sal.

A partir daí, o policial civil simulou uma conversa com o vendedor Alessandro Pereira da Silva na qual criminosos aceitariam entregar o caminhão mediante o pagamento de R$ 15 mil. Dias depois, a vítima encontrou o policial civil e o vendedor em um bar tomando cerveja, quando descobriu que havia sido vítima de uma armação.

Em depoimento à Justiça, o policial civil afirmou que a conversa seria apenas uma estratégia para convencer os ladrões a aparecerem e assim prendê-los. Já Alessandro informou que jamais manteve algum diálogo para entrega de caminhão roubado, pois o número de chip citado pelo Ministério Público na denúncia jamais lhe pertenceu.

Fonte:  reportermt.com


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