MT: SEM PLANEJAMENTO: Direção questiona prazo para desocupar hospital filantrópicos

MT:   SEM PLANEJAMENTO:  Direção questiona prazo para desocupar hospital filantrópicos
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Funcionários do Hospital Filantrópico Associação Santa Madre Paulina e maternidade São João Batista, localizado em Diamantino (208 km a médio-norte de Cuiabá), têm 30 dias para desocuparem o prédio, que tem contrato de aluguel assinado com vigência até 2029. A decisão consta no decreto n° 127/2023, assinado pelo prefeito Manoel Loureiro e é quiestionada pela direção da unidade, que atende 7 cidades e tem dezenas de funcionários

Conforme o documento, o objetivo e a desapropriação dos bens móveis e imóveis para realizar instalação de uma unidade hospitalar ou outros serviços públicos municipais.  Projeto tem investimento de R$ 6.500.050,00 da prefeitura.

Em conversa com o  GD, a diretora administrativa, Rozanja Martins, explicou que ficaram sabendo da medida por meio de notificação do decreto sobre o prazo de desocupação. Os funcionários não receberam nenhuma indenização trabalhista.

“Ele quer municipalizar um hospital por puro interesse próprio ou politiqueiro. Unidade atende uma demanda de 7 municípios, com maternidade e clínica cirúrgica, pediatria e internações clínicas, um número de internações acima da demanda contratualizada e não recebemos por isso. Atingimos todas as metas 100% exigidas pelo contrato de prestação de serviços com a prefeitura e ainda assim serão mandado embora 54 funcionários e 20 colaboradores sem indenização trabalhista, pois a instalação atende 99% SUS”, explicou indignada.

Localizado no centro de Diamantino, o Hospital Associação Santa Madre Paulina e Maternidade São João Batista se tornou filantrópico em 2018. Possui Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social (Cebas).

Para a diretora a situação é frágil, pois até o momento não foi informado nenhum planejamento de como os pacientes serão atendidos após o hospital fechar as portas.

“A fundamentação para desapropriação é frágil e o objetivo temeroso, pois o gestor quer, a todo custo, transformar a unidade em hospital municipal. Entretanto, não apresentou nenhuma programação financeira/orçamentária em vias de comprovar que possui capacidade para fazer a gestão plena de um hospital. Tampouco demonstrou a existência de um planejamento para tanto. Sobre o que realmente é importante, o atendimento da população, nada comprovou, nem mencionou o gestor municipal de que melhorias serão realmente alcançadas”, pontuou.

A reportagem entrou em contato com a prefeitura, mas até a publicação desta matéria não houve resposta sobre a situação da unidade. O espaço está aberto para manifestações futuras.

Fonte:  gazetadigital.com.br


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