A ideia é fazer um protesto ‘silencioso’ contra o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Após quatro anos com as ruas cheias no 7 de Setembro, em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao patriotismo, a Direita não se movimentou para realizar caranavas a Brasília para manifestações neste ano. A ideia é fazer um protesto ‘silencioso’ contra o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ao RepórterMT, Vinicius Santana, um dos líderes da Direita em Mato Grosso, disse que o movimento está ‘de luto’ após a eleição de Lula. “O protesto é a nossa isenção de atos. Então nós vamos ficar em casa”.
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“O nosso 7 de Setembro, para a Direita, representa uma conquista, várias questões, pela Direita estar no poder. Como não estamos mais no poder e quem está hoje é o Lula, e a gente acha que todo o processo eleitoral foi conduzido de forma indevida, isso não nos representa. Não tem porque a gente manifestar”, salienta.
“A gente continua firme e forte. O nosso protesto contra é não fazendo nenhuma manifestação. Não é medo, não é ressentimento. É uma forma que a gente achou de protestar contra”, acrescenta.
Segundo Vinicius, há previsto para os próximos meses uma manifestação nas ruas de ‘Fora Lula’. “A gente está verificando uma data mais propícia. A gente entende que ele seja nosso presidente, mas a gente não precisa aceitar”.
Lula planeja ato
No primeiro 7 de Setembro após a reeleição de Lula, o presidente planeja ‘desatrelar’ o feriado de Bolsonaro e ‘resgatar’ símbolos que pertencem ao povo brasileiro, como a Bandeira Nacional.
“Vamos resgatar a Bandeira do Brasil e o Hino Nacional, que sempre foram de todos nós e que contam nossa história. Exaltar esses símbolos nacionais é fundamental para reavivar o que está na Constituição brasileira”, disse o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom), Paulo Pimenta.
Para Vinicius Santana, o evento de Lula vai ser um ‘fracasso total’. “Eu quero que ele faça isso para demonstrar que isso vai ser um fracasso total”, afirma. “Justamente por isso que a gente não vai fazer, para não vincular o nosso movimento a ele, porque eles podem utilizar o nosso grupo em favor dele”, acrescenta.
“Ele faça, mas que faça com o povo dele. Ai a gente vai ver quem é quem. Quem é o maior líder do Brasil, ele ou o Bolsonaro”, completa Vinicius.
Fonte: reportermt.com