Metrópoles cita que Wellington ou Leitão podem disputar Paiaguás
Em busca da reeleição, o presidente da República Jair Bolsonaro (PL) tem pedido a seus aliados que viabilizem candidaturas ao Governo do Estado de praticamente todas as unidades federativas do Brasil, para que o ex-capitão do Exércio tenha um palanque forte no período eleitoral. Em Mato Grosso, não é diferente, mas a possibilidade de ter dois aliados disputando o cargo preocupa o atual chefe do Palácio do Planalto.
Os palanques estaduais são importantes na disputa pela Presidência da República, porque aumentam a capilaridade dos postulantes, em especial nos estados onde são menos conhecidos ou que têm menor percentual de votos. Candidatos a governador fornecem estrutura para os presidenciáveis e possuem mais popularidade do que aspirantes a cargos no Legislativo.
Segundo um levantamento do site “Metrópoles”, se os nomes hoje colocados oficializarem a candidatura em agosto, em ao menos 15 estados e no Distrito Federal, Bolsonaro terá que se dividir: Acre, Amapá, Amazonas, DF, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Santa Catarina.
Em Mato Grosso, o presidente pode ter que se dividir entre as possíveis candidaturas de Nilson Leitão (PSDB), a quem Bolsonaro já revelou ter uma certa simpatia, e o colega de partido do ex-capitão, o senador Wellington Fagundes (PL). Nenhum dos dois, até agora, oficializou que disputará o Governo do Estado, mas também não descartam a possibilidade de entrarem na corrida pelo cargo.
Nesse contexto, caso as candidaturas se consolidem, o titular do Palácio do Planalto deve evitar declarações públicas de apoio em primeiro turno a qualquer um dos dois. As indicações oficiais dos candidatos serão feitas entre 20 de julho e 5 de agosto, prazo limite para os partidos e coligações escolherem seus representantes.
Fonte: folhamax.com