MT: SECRETARIA NÃO É ALVO: PF investiga 3 servidores e 2 empresários por fraudes na Saúde

MT:  SECRETARIA NÃO É ALVO:   PF investiga 3 servidores e 2 empresários por fraudes na Saúde
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O grupo é responsável por um rombo de R$ 13 milhões em recursos públicos federais destinados à Saúde Pública de Cuiabá

Agentes da PF e servidores da Controladoria Geral da União atuaram em conjunto na operação, em Cuiabá e Várzea Grande

No contexto da Operação Iterum, três servidores públicos, dois empresários e quatro pessoas que atuavam como “laranjas” são investigados pela Polícia Federal.

O grupo é responsável por um rombo de R$ 13 milhões em recursos públicos federais destinados à Saúde Pública de Cuiabá.

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A PF, com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou a operação na manhã desta quarta-feira (4),  na Grande Cuiabá.

Segundo as informações, não foram cumpridos mandados na Secretaria Municipal de Saúde.

Os alvos são servidores, empresários e laranjas.

De acordo com a PF, houve a contratação de uma empresa para ofertar ampla assessoria na área de Informatica, desenvolvimento e manutenção de softwares na medida das demandas, sem fornecimento de equipamentos.

Pelo que foi apurado, o serviço simplesmente não era prestado.

Havia relatórios dos fiscais dos contratos sem qualquer tipo de informação consistente acerca da prestação do serviços

A investigação teve início a partir da obtenção de informação a respeito de grandes movimentações financeiras da empresa envolvida no esquema com servidores municipais ou pessoas próximas a esses.

A partir de então, foram levantados os contratos públicos da empresa com o Município e verificado que existiam valores decorrentes de repasse da União.

A CGU fez minucioso trabalho de análise dos contratos e detectou diversas irregularidades.

Entre créditos e débitos, quase R$ 250 milhões de movimentação.

O contrato de 2017 foi aditivado ano a ano, até 2022.

CORRUPÇÃO E PRISÃO – No total, 33 policiais federais e quatro servidores da CGU são responsáveis pelo cumprimento de nove mandados de busca e apreensão, nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande, expedidos pela 5ª Vara Federal.

As diligências permitirão o aprofundamento da apuração dos fatos, que envolve a prática dos crimes de corrupção, lavagem de capitais e fraude ao caráter competitivo de licitação.

As penas dos crimes imputados aos investigados pode chegar a 30 anos de reclusão

Fonte:  diariodecuiaba.com.br


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