MT: SAÚDE PÚBLICA: População se prejudica devido à falta de atendimento da policlínica do planalto em Cuiabá

MT:  SAÚDE PÚBLICA:   População se prejudica devido à falta de atendimento da policlínica do planalto em Cuiabá
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Moradores da região se revoltam com o caos em que a saúde se encontra e pedem soluções rápidas

Sabemos da importância de um hospital e até mesmo dos postos de saúde dos bairros e o quanto essas instituições podem salvar vidas.

Atualmente no Brasil, cerca de 150 milhões de pessoas, utilizam do Sistema Único de Saúde (SUS) e muitas vezes vidas são salvas em urgências.

O SUS tem o objetivo de atender toda a população brasileira de forma gratuita e com o intuito de levar uma qualidade de vida melhor para as pessoas de baixa renda.

Segundo o Ministério da Saúde, os serviços englobam a atenção primária, média e alta complexidades, os serviços, urgência e emergência, a atenção hospitalar, as ações e serviços das vigilâncias epidemiológicas, sanitária, ambiental e assistência farmacêutica.

No Brasil, são comuns que os bairros afastados dos hospitais centrais, tenham ali perto os postos de saúde e policlínicas, que proporcionam um atendimento rápido, sem internamento, consultas médicas, atendimento de urgência e cirurgias menores, que não sejam complexas e exames de rotina. Mas sabemos que a realidade é bem diferente e a maioria das vezes os serviços nem chegam a ser prestados.

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Essa é a atual situação da policlínica do bairro Planalto, onde tem colocado a população em risco pela falta de atendimento.

O Gabinete Estadual de Intervenção na Saúde de Cuiabá iniciou a obra de reforma e ampliação da Policlínica do Planalto em dezembro de 2023. A obra receberá investimento na ordem de R$ 2,9 milhões e tem previsão de execução de 15 meses.

Acontece que desde então, a obra se encontra parada e o quadro de evolução, não tem acontecido, levando em consideração que demorará mais do que o previsto. Prolongando cada vez mais os atendimentos para a região.

Segundo o morador da região, Jhonatan Inácio da Silva, de 28 anos, o fato da policlínica não funcionar, prejudica a sua família, pois, quando necessitam de atendimento urgente, precisam se deslocar para um hospital mais longe e gastando muito mais do que o necessário.

“Precisamos muito que essa obra acabe quanto antes. O bairro todo sente falta, e por ser perto de nós, usaríamos muito mais os serviços, principalmente quando fosse uma urgência”, relata Jhonatan para a nossa equipe.

Durante a entrevista, Inácio conta que algumas vezes em que seu filho de um ano passou mal de madrugada e careceu de atendimento, precisaram ir para outra rede de saúde que era muito mais longe.

“Fico extremamente revoltado com isso tudo, porque é muito desvio de dinheiro e quem sai prejudicado somos nós que não temos condições de pagar um plano particular. Muitas vezes chegamos aos hospitais e policlínicas, e mal tem medicamentos para toda a população e os profissionais são obrigados a escolher quem precisa de uma internação e quem consegue se tratar em casa. Sendo que nos particulares, você recebe toda a atenção necessária até que seu quadro de saúde melhore. Os órgãos responsáveis precisam se conscientizar e tomar uma atitude correta”, comenta Jhonatan durante entrevista para a nossa equipe.

A situação toda piora, quando ao passarem pela policlínica, se deparam com moradores de rua e usuários de drogas. Devido à falta de uso e segurança, o local está servindo para coisas proibidas e até mesmo práticas sexuais de outras pessoas. Causando desconforto e sensação de perigo na população que precisam passar por ali de noite.

Além do Inácio, outras pessoas também relatam a mesma situação e dificuldade em acessar outras sedes de saúde. Ao longe, relatam sobre a falta de remédios, os moradores completam com a escassez de profissionais, medicamentos, demora a ser atendido e até mesmo a falta de humanização. Os moradores comentam que ficam no aguardo de uma melhora urgente na saúde e uma resposta do prefeito sobre a situação.

OUTRO LADO:

A equipe do Jornal Centro Oeste Popular tentou contato com a Secretária de Obras e não obtivemos respostas até o fechamento dessa matéria.

Fonte:  copopular.com.br


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