Há redução de casos, mas queda pode estar ligada à subnotificação da doença, que exige prevenção e combate ao mosquit
Cuiabá teve redução no número de casos de dengue registrados em janeiro deste ano, comparado ao mesmo período do ano passado.
Ao longo do mês, foram 58 diagnósticos a menos que em 2021.
Porém, conforme a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o fato pode estar ligado à subnotificação. Ou seja, pessoas que tiveram sintomas leves da doença e não procuraram atendimento médico e o caso não foi registrado.
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Por isso, a SMS alerta que o combate ao Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue, zika e a chikungunya, deve permanecer por conta do período chuvoso que beneficia a proliferação do mosquito.
Os cuidados com a limpeza de quintais deve ser prioridade contínua.
No período, os dados da SMS apontam que, em 2022, foram notificados 86 casos, dos quais 72 foram confirmados para dengue.
E, neste ano, são 28 casos, sendo que 21 se confirmaram para a doença.
Dois casos, com sinais de alerta, foram registrados no ano anterior e dois no ano atual.
Ao longo de todo o ano passado, a Unidade de Vigilância Epidemiológica recebeu 988 notificações, sendo 755 deles confirmados.
Ou seja, 746 classificados como dengue, sete registros de dengue com sinais de alerta, dois considerados como grave e um óbito confirmado pela doença.
A Vigilância em Zoonoses reforça ainda que os cuidados para combater a dengue, chikungunya e zika devem ser permanentes no sentido de evitar lixo acumulado no quintal ou mesmo na beira dos rios, que são criadouros de Aedes.
Outra dica é manter sempre limpos os vasilhames de água para animais domésticos.
Conforme informações da Vigilância em Zoonoses, a orientação dos agentes de combate a endemias (ACE) é lavar constantemente o utensílio, assim como a bandeja da geladeira.
Da mesma maneira, vigiar a caixa d’água, preservando sempre bem fechada, pois basta uma fresta para que o Aedes entre e deposite os ovos que evoluem para larvas e, consequentemente, o mosquito.
O vírus da dengue possui quatro variações, sendo eles, o DEN-1, DEN-2, DEN-3 e o DEN-4.
Todos podem causar diferentes formas da doença.
Caso ocorra um segundo ou terceiro episódio da doença, há risco aumentado para formas mais graves, como a dengue hemorrágica ou síndrome do choque da dengue.
Na maioria dos casos, a pessoa infectada não apresenta sintomas de dengue, combatendo o vírus sem nem saber que ele está em seu corpo.
Entre os sintomas estão febre alta com início súbito (entre 39º a 40º C), forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos, manchas e erupções na pele, pelo corpo todo, normalmente com coceiras, moleza e dor no corpo, náuseas e vômitos.Ao apresentar os sintomas, a pessoa deve buscar atendimento médico na unidade de saúde mais próxima.
Fonte: diariodecuiaba.com.br
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