O vereador Dilemário Alencar (Podemos) acusou a vereadora Edna Sampaio (PT) de prática de “nepotismo” por ter pedido a transferência do marido, o servidor público servidor Willian Cesar Sampaio, à Câmara Municipal de Cuiabá.
Ao utilizar a tribuna, Dilemário afirmou que William atua no governo do Estado e recebe salário de R$ 32 mil. A acusação foi feita na sessão plenária desta quinta-feira (16).
“Não poderia deixar de questionar mais esse episodio negativo protagonizado pela vereadora Edna. É claro que é esse pedido de cessão tem ares de nepotismo. O salário mensal de R$ 32 mil para o marido dela quem bancaria seria o contribuinte cuiabano. Uma desfaçatez com o dinheiro público! Um ato imoral!”, disse Dilemário.
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Na sequência, o vereador solicitou que o presidente do parlamento, vereador Chico 2000 (PL), encaminhe um ofício para a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, formalizando a desistência do pedido de cessão do servidor para trabalhar no legislativo municipal.
Segundo ele, o pedido da vereadora configura em nepotismo disfarçado, já que William Sampaio trabalharia no mesmo prédio da Câmara, onde também funcionam os gabinetes dos vereadores e vereadoras.
“Fiz essa solicitação devido à cessão do referido servidor ter ocorrida com ônus financeiro para a Câmara Municipal de Cuiabá. O prazo da cessão seria por dois anos. Neste período a Câmara teria que arcar com mais de R$ 840 mil para pagamento de salários do esposo da vereadora, visto que o Willian recebe do governo do estado salário mensal de R$ 32 mil”, explicou o vereador Dilemário.
Dilemário também disse que os questionamentos que tem feito em relação à Edna Sampaio não tem nada haver com perseguição de raça o de gênero, como a vereadora alega.
“Respeito todas as mulheres, mas ato de mau exemplo deve ser questionado, seja cometido por homem ou homem. Inclusive, eu mantenho boa relação com mulheres petistas, como ex-vereadora Enelinda Scala, a ex-deputada federal Rosa Neide e a ex-senadora Serys Shessarenko, que foi filiada no PT por muito tempo. São mulheres que no exercício dos mandatos eletivos orgulharam seus eleitores, pois não protagonizaram situações constrangedoras com as que vêm ocorrendo com a vereadora Edna”, concluiu.
Fonte: gazetadigital.com.br