Diretoria do clube de serviços observa que o estoque atual do banco ortopédico é baixíssimo e pode prejudicar quem eventualmente venha a fazer solicitação de empréstimo
Um dos serviços sociais prestados pelo Rotary Club é a cessão, por empréstimo, de equipamentos ortopédicos a pessoas que enfrentem algum tipo de limitação motora. Em Lucas do Rio Verde, centenas de pessoas são atendidas neste sentido, mas nem todas retornam os equipamentos ao término do empréstimo.
Atualmente, o banco ortopédico do clube possui cerca de 850 equipamentos, entre cadeiras de roda, cadeira de banho, muletas e andadores. Porém, poucas unidades estão de posse da instituição, tendo em vista os diversos pedidos feitos junto ao clube.
“A pessoa vem, preenche uma ficha, agora tem assinado uma nota promissória que a gente rasga na hora que a pessoa devolve. E ela utiliza esse equipamento o tempo que precisar. Se necessário a gente renova o empréstimo e esse serviço é totalmente gratuito”, explica o presidente do Rotary Club, Márcio Albieri
Segundo o presidente, grande parte desses equipamentos ortopédicos foi adquirida com recursos de ações do clube de serviços. Outros foram por meio de repasses, como o feito pela Sicredi por meio do Fundo Social ou pela OAB Solidária. “É um dinheiro também que a sociedade nos ajuda a manter esse banco ortopédico”, reforça
Apelo
Preocupado com o baixo retorno dos equipamentos, Albieri lançou um apelo às pessoas que fizeram o empréstimo, não mais precisam do equipamento, mas ainda não devolveram. O presidente observa que a adoção da nota promissória relativa ao empréstimo é recente e que muitos equipamentos cedidos há mais tempo não foram devolvidos.
Conforme o presidente, a equipe do banco ortopédico tenta manter contato com a pessoa que formalizou o empréstimo. Contudo, nem sempre é possível. “Liga no número a pessoa não atende ou trocou de número, a equipe vai no endereço, mas a pessoa já mudou daquele endereço e a gente hoje está com uma grande dificuldade de estar reimprestando cadeira de roda”, lamentou.
Albieri revelou que esta semana o clube de serviços tinha apenas uma cadeira de rodas que foi emprestada. “Hoje chega gente lá nós não teremos cadeira de roda disponível”. “Vou pedir encarecidamente para as pessoas que pegaram emprestado que não estão usando mais, que devolvam, tem mais pessoas que estão precisando, pessoas que assim como você precisou lá atrás precisa desse equipamento porque senão vai ter que comprar e não é barato, são caros esses equipamentos”, observou.
Descarte
O presidente do Rotary Club lembrou ainda que há casos em que a pessoa que pegou emprestada não apenas não devolveu ao clube, mas descartou junto ao lixo doméstico.
“Algumas pessoas jogam no lixo o equipamento que pegaram. O pessoal do SAAE às vezes liga informando que encontraram de rodas em tal contêiner. Aí um dos companheiros corre lá e resgata. Mas é muito triste a gente saber que a pessoa foi lá buscou, usou não, pagou nada e não teve o respeito de fazer a devolução”, lamentou.
Fonte: cenariomt.com.br