MT: RONDONÓPOLIS: Rondonópolis completa 68 anos de emancipação

MT:  RONDONÓPOLIS:   Rondonópolis completa 68 anos de emancipação
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Polo do agronegócio e maior exportador mato-grossense o município oferece qualidade de vida aos seus habitantes

Rondonópolis completa 68 anos de emancipação

Município que apresenta números e indicadores sociais superlativos, nesta sexta-feira, 10, Rondonópolis celebra 68 anos de emancipação, com uma população de 239,6 mil habitantes – a terceira maior de Mato Grosso e classificado entre os 20 maiores exportadores brasileiros.

A economia é diversificada, mas sua base é a cadeia do agronegócio, que faz daquele município o segundo maior polo esmagador nacional de soja, operador do maior terminal ferroviário de cargas agrícolas da América Latina, da Rumo, que faz sua ligação com o porto de Santos e centro de abate bovino e suíno.

Um vaivém sem fim de carretas garante o abastecimento do terminal ferroviário, que opera diariamente sete composições com capacidade de carga de 11.500 toneladas de produtos agrícolas, cada, que resultam no escoamento de 80 mil toneladas/dia ou 28,8 milhões de toneladas anuais. Em sentido inverso, a Brado Logística, empresa controlada pela Rumo, transporta cargas fracionadas, pelo sistema double stack – sobreposição de vagões.

A localização da cidade, no cruzamento das rodovias federais 163 e 364, e o terminal, a transformaram num polo carreteiro. Estão licenciados no município, 6.300 cavalos-mecânicos, 5.100 caminhões, 3.800 reboques e 12.800 semi-reboques.

Município com perfil exportador Rondonópolis fecha 2021 com superávit de US$ 805,5 milhões na balança comercial resultante da exportação de bens no montante de US$ 2,05 bilhões (FOB) e da importação de US$ 1,19 bilhão. Soja, farelo de soja, carnes bovinas e suínas, aves, soja, algodão e milho foram os principais itens exportados; em sentido contrário, adubos, agroquímicos, aviões agrícolas, matrizes industriais, pneus e componentes eletroeletrônicos.

Anualmente Rondonópolis promove a feira agropecuária internacional Exposul, considerada uma das melhores e mais importantes da América Latina. A Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) e a Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT) foram criadas naquela cidade e ali permanecem instaladas.

Caso raro entre as grandes cidades do Centro-Oeste, Rondonópolis trata 95% de seu esgoto, universalizou a distribuição de água e caminha para a universalização da pavimentação urbana, condição essa que melhora a qualidade de vida da população.

Distante 190 quilômetros de Cuiabá por rodovia duplicada, a cidade tem pavimentação em todos os seus acessos. O município conta com o Aeroporto Maestro Marinho Franco, que opera voos noturnos com capacidade para jatos médios da aviação comercial. A Universidade Federal de Rondonópolis é o pilar de seu ensino superior, que conta ainda com faculdades e o Instituto Federal de Educação.

A cidade é banhada pelo rio Vermelho, formador do Pantanal, e o município é polo regional sendo referência do Sistema Único de Saúde (SUS) para 550 mil habitantes. Na zona rural não há problema agrário, e na zona urbana, também não.

O município conta com o Hospital Regional Irmã Elza Giovanella, e uma unidade hospitalar filantrópica, a Santa Casa de Misericórdia. A Penitenciária Estadual Major Eldo de Sá, conhecida como Mata Grande, próxima à cidade, tem população carcerária formada basicamente por residentes naquele município e entorno. Na esfera da defesa e segurança estão presentes em Rondonópolis um grupo de artilharia de campanha do Exército, um batalhão da Polícia Militar e um comando regional daquela corporação, batalhão do Corpo de Bombeiros Militar, delegacias da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e diversas da Polícia Civil.

MEMÓRIA – Rondonópolis emancipou-se de Poxoréu em 10 de dezembro de 1953 por uma lei de autoria do deputado João Marinho Falcão sancionada pelo governador Fernando Corrêa da Costa. À época o juiz de Paz era nomeado prefeito até a posse do primeiro eleito para o cargo. O comerciante Otacílio Fontoura era juiz de Paz e não aceitou a nomeação, que foi transferida ao seu suplente, o pecuarista Rosalvo Fernandes Farias, que respondeu pelo município até a posse de Daniel Martins de Freitas, o primeiro eleito.

Fonte:      diariodecuiaba.com


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