Terra de muitas tradições, como o lambadão, o ritmo é muito popular em Várzea Grande, responsável pela popularização do gênero. Acrobacias, passos sincronizados e muita velocidade marcam o estilo próprio criado para a dança na cidade que abriga muitas casas de shows que promovem festas apenas com bandas do ritmo. O atual lambadão é marcado por um ritmo rápido e coreografado.
Leia também – defensoria pública e comitê pedem cota para quilombolas na Unemat
Em comemoração ao aniversário da segunda maior cidade de Mato Grosso, o GD trouxe um pouco sobre a história do ritmo popular em Várzea Grande, tocado em bares, lanchonetes, lava-jatos, nas festas de famílias e, principalmente, nos clubes ou casas de festas que promovem o gênero, como Avião Pub Bar e Dona Ana.
Apaixonado por lambadão desde criança, o dançarino e coreógrafo Marcos Maia, 23, precisava sair escondido dos pais na adolescência para ir às festas de lambadão em Várzea Grande. Nascido no bairro Novo Terceiro, em Cuiabá, onde a música também é muito forte, Marcos se mudou para a “Cidade Industrial” há 13 anos e não saiu de lá até hoje.
Apesar ainda da pouca idade, Marcos já passou por muitos lugares de Várzea Grande, Cuiabá e baixada cuiabana exibindo seu dom com os passos rápidos e sincronizados que é uma característica do lambadão. Ao GD, ele contou que já integrou um dos grupos de lambadão bastante conhecido na região, o Lambadeiros de Elite, mas não ficou por muito tempo.
Atualmente, ele vai aos eventos quando é chamado por algumas bandas em eventos especiais, como gravação de DVD ou shows em aniversários da cidade. Ele não integra nenhum grupo, é autônomo. Apesar dos convites, ele também não ministra aulas particulares, por “não ser muito paciente (risos)”.
Questionado sobre as particularidades do lambadão, Marcos defendeu não haver diferenças na forma de dançar, apenas na velocidade, por conta dos ritmos que têm a música.
“O lambadão é um ritmo dançado de uma maneira. Só são divididos por partes: tem a lambadinha que é quando pegam músicas sertanejas e colocam no ritmo daqui e o lambadão, que é um pouco mais rápido. Antigamente era dançado de outro jeito, mas foi passando os anos e foi mudando”, explicou.
Fonte: gazetadigital.com.br
0
0
