Alvo de pressão por parte dos comerciantes, início da obra de instalação do BRT na avenida Couto Magalhães segue sem prazo definido. Previsão apontava que o corredor do modal seria construído a partir desta segunda-feira (4), mas, sem a análise de estudos sobre o impacto da construção, os trabalhos na avenida foram adiados.
Conforme apurado pela reportagem, há duas análises que não foram aprovadas e barram o início da obra, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV). Porém, além da parte técnica, protestos de comerciantes também colocam entraves na decisão sobre a instalação do modal na avenida.
Isso porque muitos empresários temem que a Couto Magalhães possa ser palco de uma obra como foi a da construção do corredor do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na avenida da Feb, que foi responsável pelo fechamento de diversos comércios. Insatisfeitos, comerciantes protestaram contra a obra na avenida nessa terça-feira (29).
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Tensão sobre a discussão aumentou, sobretudo pelo fato de haver a expectativa de que as obras poderiam começar na próxima segunda-feira. Prazo foi apresentado pelo secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Isaac Nascimento, que apontou que o término da construção seria no final de novembro.
Ao portal, secretário municipal de Comunicação, Pedro Marcos Campos Lemos, afirmou que o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), pediu para se reunir com o governador Mauro Mendes (União Brasil). Contudo, sem resposta sobre a demanda.
“Semana retrasada teve uma audiência na Câmara para discutir o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV). Esse EIA e EIV que autorizam a obra do BRT”, disse o secretário.
“Então, como está nesse impasse que os empresários pediram para não fazer a obra na Couto, o prefeito está pedindo uma audiência com o governador para sentar e discutir. Até lá, vai ter que sentar e esperar”, acrescentou.
Fonte: gazetadigital.com.br