Apoio a pré-candidatos à AL e à Câmara está praticamento fechado; cúpula da igreja vai deliberar nesta semana
A decisão da Igreja Assembleia de Deus, em Mato Grosso, sobre o apoio a pré-candidaturas nas eleições deste ano, não é unanimidade entre o segmento evangélico.
Principalmente, em relação ao apoio na disputa pela única vaga ao Senado e ao Governo de Mato Grosso.
Um grupo de pastores e líderes religiosos ligado ao setor deve se reunir, até o fim desta semana, para tratarem sobre a questão.
De acordo com o pastor Fábio Sena, presidente do Conselho de Ministros Evangélicos de Mato Grosso (Comec), a discussão deverá ser em torno apenas do pleito majoritário.
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Na oportunidade, eles irão definir quais pré-candidaturas vão apoiar para o Governo do Estado e Senado, em outubro deste ano.
A questão referente à eleição proporcional, para deputado estadual e deputado federal, não será tratada na reunião.
Sena explicou que, apesar de representar a Comec no Estado, essa reunião não tem ligação com a entidade.
Segundo ele, o encontro irá reunir pastores líderes religiosos independentes.
“Como instituição, o Comec não apoia ninguém. O conselho é instituição eclesiástica. O que teremos são líderes reunidos para discutir o processo eleitoral e definir apoio à disputa pelo Senado e Governo do Estado”, disse.
PROPORCIONAIS – A Assembleia de Deus já definiu seis pré-candidatos que terão apoio dos evangélicos no Estado.
A deliberação se deu durante 76ª Convenção de Ministros das Assembleias de Deus (Comademat), em Cuiabá, na semana passada.
Para a Assembleia Legislativa, o segmento declarou apoio a Thiago Silva (MDB) e Sebastião Rezende (União Brasil), que disputam a reeleição; o pastor Jackson Messias; e os empresários Chico Guarnieri, de Barra do Bugres, e Cláudio Ferreira, de Rondonópolis.
Rezende, que está em seu quinto mandato, conta com o apoio da Assembleia de Deus desde a sua primeira eleição, em 2002.
Para deputado estadual federal, dois nomes foram aprovados pelos membros.
Trata-se do ex-vereador por Cuiabá, Abílio Júnior (PL), e ex-deputado federal Victório Galli (PTB).
No caso de Abílio, nesta semana, o juiz Gerardo Humberto Alves da Silva Júnior, da 4ª Vara da Fazenda Pública de Cuiabá, manteve a cassação do mandato ex-vereador.
A cassação do ex-parlamentar aconteceu em 6 de março de 2020.
Com a decisão, ele fica inelegível por oito anos. Mas, pode recorrer da decisão.
Na convenção da semana passada, os pastores também manifestaram apoio ao vereador por Cuiabá, Kássio Coelho (Patriota), para a disputa ao Senado.
Os nomes foram oficializado documento encaminhados a todos os pastores presidentes de campo autônomo da Assembleia de Deus, assinado pelo pastor João Agripino de França, presidente da Comademat.
Fonte: diariodecuiaba.com.br