MT: REDIMENSIONAMENTO: Após pressão de pais, Seduc cede e mantém matricula de alunos

MT:  REDIMENSIONAMENTO:  Após pressão de pais, Seduc cede e mantém matricula de alunos
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A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) suspendeu a transferência de alunos matriculados nos anos iniciais do ensino fundamental em escolas da rede estadual e que teriam como destino a rede municipal no ano letivo de 2023. O motivo foi a pressão dos pais contrários à medida.

A transferência, também conhecida como redimensionamento, faz parte da mudança do chamado primeiro ciclo. Isso é, o 1º ao 5º ano deixará de ser ofertado pelo estado e passará para a administração do município. 

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O decreto que estabeleceu a mudança é de 2020, primeiro ano da pandemia, quando as aulas presenciais estavam suspensas. Os pais, contudo, acusam o governo de tentar atropelar o cronograma e querer fazer a mudança às pressas.

Segundo eles, o texto do decreto estabelece 2027 como o ano para a finalização de todo o processo. Contudo, o governo não tem respeitado o prazo, alegam.

Concélio Ribeiro Júnior, 52, coordenador da comissão de pais, criada para fazer frente à proposta, disse que o Estado não fez o redimensionamento de nenhuma série no ano de 2020, 2021 e 2022, mas quer executar 3 somente no próximo ano letivo. Ele é pai de dois filhos que estudam na Escola Estadual Souza Bandeira.

“Eles tinham que tirar o 1º ano, depois o 2º e o 3º. Esse ano eles querem tirar duas, 1º e 2º ano, e ano que vem tirar o 3º, 4º e o 5º” explica. “Nós não aceitamos. Lutamos para colocar nossos filhos lá naquela escola [Souza Bandeira].

De acordo com Concélio, a mudança repentina é uma “coisa muito bruta com o psicológico das crianças”. “Foi onde convencemos o secretário Amauri a concordar e manter [a matrícula] das crianças no Souza Bandeira”, revela.

O pai conta também que o “Estado escondeu” durante todo esse tempo a mudança. “Não avisou os diretores, não pediu para comunicar os pais. A sociedade, os pais, a comunidade não sabia”, pontua.

Ele garante que continuará lutando em 2023 para que seus filhos terminem o ciclo na escola atual e diz que, agora, lutará para manter do 1º até o 9º ano no Souza Bandeira. “Vamos lutar para manter e eu creio que nós vamos vencer”.

Fonte:  gazetadigital.com.br


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