Em entrevista à seção Páginas Amarelas, da edição da revista Veja que chega às bancas neste fim de semana, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirma que o ranço do agronegócio com a administração petista se deve muito mais à desinformação difundida pelos radicais do que à realidade.
Leia também:
Fazendeiros de MT financiaram ataques terroristas em Brasília
O mato-grossense garante que a meta, agora, é buscar a sustentabilidade e que, ao contrário dos piores temores dos ruralistas, Lula não vai proibir a posse de armas no campo, nem permitir invasões de terras produtivas.
Fávaro reafirmou que buscar uma reaproximação dos produtores rurais com o Governo e pacificar as relações será o primeiro (e complexo) desafio da sua gestão.
Em sua opinião, o extremismo entre alguns representantes da categoria é concreto, mas argumenta que tal sentimento fica restrito a uma minoria que estava gostando do “passa-boiada” dos últimos quatro anos.
Vale lembrar que a Polícia Federal suspeita que uma parcela dos baderneiros que invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo, no último domingo (8), foi financiada por empresários ligados ao agronegócio — um setor que apoiou abertamente a candidatura de Jair Bolsonaro, nas últimas eleições.
Veja lembra que Fávaro é senador de Mato Grosso, é pecuarista, ex-assentado, hoje proprietário de três fazendas que, juntas, somam 3.000 hectares e foi indicado ao cargo na cota do PSD.
Veja AQUI a entrevista
Fonte: diariodecuiaba.com.br