Segundo o Sintep, desde 2019, a remuneração dos profissionais da Educação sofreu perdas superiores a 30%
Trabalhadores do ensino público de Mato Grosso paralisam as atividades na próxima quarta-feira (28).
A categoria cobra a implementação de uma política de valorização salarial, com ganho real, fim do confisco das aposentadorias, entre outras demandas administrativas e educacionais.
Leia também:
PF combate desmate que dá prejuízo de R$ 1,7 bi no Xingu
A rede estadual atende cerca de 380 mil estudantes.
Em ato convocado pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), os profissionais da Educação de todo o Estado promovem, no dia 28, a “Marcha Estadual”, com concentração na Praça Ulysses Guimarães, que fica na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Av. do CPA), em Cuiabá.
Segundo o Sintep, desde 2019, a remuneração dos profissionais da Educação sofreu perdas superiores a 30%.
Hoje, o salário inicial da carreira em Mato Grosso está em R$ 3.347,99, enquanto o piso salarial profissional nacional (PSPN) é de R$ 4.420,23.
A categoria entende que a defasagem se deve ao congelamento de salários, interrupção da lei de recuperação do poder de compra, além de recomposição inflacionária parcial.
Para os aposentados confiscou ainda 14% das aposentadorias e pensões.
Porém, estudos apontam a viabilidade financeira do Governo para reverter esse cenário e implementar uma política de valorização com recuperação das perdas salariais.
“A desvalorização está perceptível quando o Governo deixou de pagar a integralidade da RGA e a descumpriu a LC 510/2023 e, ao mesmo tempo, meteu a mão saqueando as aposentadorias com o vergonhoso confisco que ocorre no Estado de Mato Grosso. Além disso, tem adotado medidas administrativas, como é o caso do Web Ponto, que tem uma série de problemas e cobra dos servidores justificativas, pelo erro do governo, como se fosse uma negligência do servidor”, argumenta o presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira.
Fonte: diariodecuiaba.com.br