Deputado disse que Geraldo Alckmin deve conversar com correligionários sobre aliança no Estado
MidiaNews
Presidente regional do PT, o deputado estadual Valdir Barranco disse que não convidou o PSB para formar uma aliança em Mato Grosso porque sente uma resistência das lideranças locais da sigla em apoiar a candidatura do ex-presidente Lula (PT).
Barranco se refere especialmente aos principais líderes da sigla: o deputado estadual Max Russi, que é presidente regional do partido, e a candidata ao Senado Natasha Slhessarenko.
Ambos têm se mantido neutros em relação ao apoio às candidaturas a presidente, ainda que o PSB integre a chapa de Lula com o ex-governador Geraldo Alckmin de candidato a vice.
“Para participar do palanque do Lula, tem que fazer a defesa do Lula. […] A Natasha teve esse tempo e eu nunca vi nem ela, nem o Max, fazendo a defesa do ex-presidente Lula”, afirmou Barranco à imprensa.
“Não dá para convidar para fazer uma conversa, se o nosso principal objetivo, que é fazer o Lula ser eleito, não é defendido”, completou.
Os socialistas no Estado, porém, não são unanimes na neutralidade. Os candidatos a deputado federal como a ex-senadora Serys Slhessarenko, o deputado Allan Kardec e a primeira-dama de Rondonópolis Neuma de Moraes são apoiadores de Lula.
Esse grupo, segundo Barranco, deverá subir no palanque do Lula no Estado.
“Creio que muitos no PSB têm uma ligação umbilical com a esquerda, com o presidente Lula, com nosso projeto de País. […] E por mais que eles não estejam na federação, os que estão conosco iremos caminhar juntos”, disse.
Fonte: midianews.com.br
No entanto, Barranco afirmou que o PSB Mato Grosso se comporta de maneira “estranha” à orientação nacional, e espera que a visita de Geraldo Alckmin ao Estado, programada para ocorrer em agosto, pacifique o apoio à chapa.
“Agora, que é algo estranho, é. Como o PSB que é coligado nacionalmente na majoritária com o presidente Lula, que indicou o vice que é o Alckmin […] não está com Lula em Mato Grosso? Não dá para entender. Creio que daqui até lá [campanha] essas coisa poderão avançar”, afirmou.
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